Uma multidão de raparigas, a maioria com idades compreendidas entre os 12 e os 14 anos, constituiam 80% do público. Havia alguns rapazes, mas poucos. E também adultos. Os pais dos jovens. «Pode dizer-se, à vontade, que eram 10% do público. Alguns eram mesmo fãs», disse Michael Drieberg, o organizador do concerto.
O cantor Bill Kaulitz e os seus companheiros chegaram e interpretaram um rock mais suave e eficaz, com textos em alemão. Uma hora e quarenta e cinco minutos de actuação. A duração normal para os artistas desta importância. Permaneceram para ver a reacção da multidão, no concerto de sábado. Confirma-se que os Tokio Hotel provocam reacções extremas nos fãs. Será isso realmente assim? Duas opções. Duas interpretações. Com ou sem histeria.
Quando a histeria nos envolve
"Hiiiiiiiiiii!" Os fãs, principalmente as raparigas adolescentes, gritam até quase romperem os tímpanos . E os nossos também. Com um pano que pode subir a qualquer minuto, previsto para as 19h30, o mais pequeno ruído provoca agitação e gritos entre público.
Finalmente, a banda chega. Por causa da ansiedade, dão-se os primeiros desmaios. "Já foram 90", notamos com espanto. No final do concerto, 375 pessoas foram evacuadas com urgência. No entanto, três ambulâncias reservadas para a noite, não foram solicitadas. (...) Durante o concerto, as grades colocadas em frente ao palco, as mesmas utilizadas para festivais ao ar livre com capacidade para 50,000 pessoas, moveram-se 1 centímetro. «Nunca vi nada assim. Os fãs estavam concentrados no centro, em frente ao palco. Imagine 8 ou 9 pessoas por metro quadrado! A pressão sobre as barreiras era enorme."
Finalmente, a banda chega. Por causa da ansiedade, dão-se os primeiros desmaios. "Já foram 90", notamos com espanto. No final do concerto, 375 pessoas foram evacuadas com urgência. No entanto, três ambulâncias reservadas para a noite, não foram solicitadas. (...) Durante o concerto, as grades colocadas em frente ao palco, as mesmas utilizadas para festivais ao ar livre com capacidade para 50,000 pessoas, moveram-se 1 centímetro. «Nunca vi nada assim. Os fãs estavam concentrados no centro, em frente ao palco. Imagine 8 ou 9 pessoas por metro quadrado! A pressão sobre as barreiras era enorme."
Um concerto como outro...
Se a massa de fãs - um quilómetro de fila - deu trabalho à equipa de segurança, durante a entrada para a Arena, a situação é marcadamente diferente no que diz respeito à conduta do concerto. «Nós esperávamos pior. Com excepção dos mal-estares, o ambiente esteve bom.»
Após o primeiro quarto de hora, os gritos foram muito mais discretos. Continuavam a chorar? Não era o caso. Sob as grades, espaço essencialmente familiar, alguns moviam-se, os mais confiantes permaneciam "imóveis", e por vezes eram imitados pelos seus pais. Uns levantavam os braços, outros estendiam os dedos, outros cantavam em coro. Um rapaz de 9 ou 10 anos apreciava um solo de guitarra, sentado nos ombros do pai. Atrás dele, a sua mãe sorria com um ar de entendida.
Lá está ele, o fenómeno Tokio Hotel. O puro e duro núcleo de admiradoras, pasmado em frente ao alter-ego encarnado pelo andrógino cantor, o membro mais chamativo, adolescentes e crianças, encontravam na Arena um entretenimento simplesmente agradável.
Os Tokio Hotel são Rock 'n' Roll sem «sexo» nem «drogas».
Após o primeiro quarto de hora, os gritos foram muito mais discretos. Continuavam a chorar? Não era o caso. Sob as grades, espaço essencialmente familiar, alguns moviam-se, os mais confiantes permaneciam "imóveis", e por vezes eram imitados pelos seus pais. Uns levantavam os braços, outros estendiam os dedos, outros cantavam em coro. Um rapaz de 9 ou 10 anos apreciava um solo de guitarra, sentado nos ombros do pai. Atrás dele, a sua mãe sorria com um ar de entendida.
Lá está ele, o fenómeno Tokio Hotel. O puro e duro núcleo de admiradoras, pasmado em frente ao alter-ego encarnado pelo andrógino cantor, o membro mais chamativo, adolescentes e crianças, encontravam na Arena um entretenimento simplesmente agradável.
Os Tokio Hotel são Rock 'n' Roll sem «sexo» nem «drogas».
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Tradução: Heinz
Fonte: Tribune de Genève (online)
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