Bill: Então, o Georg e o Gustav ainda estavam a viver na nossa terra natal, eles ainda vivem na Alemanha. Eu e o Tom mudámo-nos para L.A., por isso não estivemos a trabalhar juntos o tempo todo, mas reunimo-nos todos no estúdio para fazermos as gravações da banda e as gravações ao vivo. De vez em quando, eles vinham a L.A., outras vezes éramos nós que íamos lá ter com eles à Alemanha.
Tom: Também estivemos na Alemanha. Gravámos em muitos estúdios. Este álbum levou-nos quatro anos de trabalho, acho eu, e estar constantemente no estúdio a produzir, a compor músicas. Por isso, no final das contas, foi uma colecção de quatro anos de composição de músicas - acabámos por gravar em muitos sítios diferentes.
Kaltblut - Quatro anos é mesmo muito tempo!
Bill: Sim, eu sei, mas estivemos constantemente a trabalhar nele. Escrevemos muitas músicas. Houve imensas músicas que acabámos por não as pôr no álbum, e preferimos pôr menos músicas nele para que pudéssemos formar o álbum perfeito. Decidimos colocar onze faixas para fazer isso. Também escrevemos imensas músicas que escrevemos para nós próprios e as quais vamos também guardar para oferecer a outros artistas. É algo que queríamos fazer de qualquer das formas, produzir também para outras pessoas.
Tom: Oh, não sei, no geral gostamos de boa música, por isso no fim do dia não estou a pensar em nenhum estilo musical específico nem nada do género. Para mim, é do tipo, consigo desfrutar do que é uma boa produção, independentemente do tipo de música que seja - consigo desfrutar de uma boa música pop, uma boa música rock, gosto de todos os tipos de música desde que seja bem feita. Estou 100% aberto a novas ideias.
Kaltblut - Deve ser importante encontrar uma nova direcção depois de estarem juntos durante tantos anos?
Bill: Oh, sim, definitivamente. Especialmente, depois do último álbum, precisámos de uma pausa e de uma mudança para que conseguíssemos novas inspirações porque não sabíamos o que é que queríamos fazer em termos musicais. Já tínhamos dito tudo, feito tudo, estávamos já do tipo cansados e não sabíamos o que fazer. Não queríamos fazer apenas outro álbum que soasse o mesmo. por isso, apenas pensámos que precisámos de viver um pouco as nossas vidas para ficarmos inspirados.
Tom: Uh huh, sim. Na altura, para mim, era super difícil viver aqui na Alemanha devido a questões de privacidade. Sempre tivemos fãs e pessoas a seguir-nos, não podíamos sair sem ter seguranças. Então, cada vez que regressávamos da tour ou que queríamos fazer uma pausa, estávamos fortemente vigiados, era como uma prisão. Não podíamos sair e inspirar-nos! Precisávamos mesmo desta mudança. Percebemos que também temos uma vida. Acho que quando se é jovem nunca se percebe. Lembro-me que estávamos a ir para casa depois de três anos de estarmos constantemente em tour e não sabia mesmo o que fazer porque não tinha vida. Quando se está constantemente na estrada, não se percebe isso, mas depois quando se regressa a casa, isso atinge-nos e caímos num buraco negro. Por isso, a razão pela qual fomos para L.A. foi por questões pessoais, e depois começámos a sentir que queríamos trabalhar no álbum e ter o nosso tempo, sermos criativos, não sentirmos pressão da editora. Apenas queríamos escrever e trabalhar como produtores.
Kaltblut - Acham que a mudança para L.A. e as vossas experiências lá moldou o novo álbum?
Bill: Claro que sim, começámos uma completa nova vida.
Tom: Funcionou perfeitamente para nós.
Bill: Foi a melhor decisão que poderíamos ter tomado. Quero dizer, ainda somos psychos! Mas acho que a nível pessoal, não sei o que é que teria acontecido se tivéssemos ficado na Europa. Foi uma das melhores decisões que tomámos.
Bill: As pessoas perguntaram-nos [isso], porque lançámos três vídeos antes de o álbum sair e fomos confrontados com o "ah é tudo tão sexual!" e nem sequer nos tínhamos apercebido disso! Cada vez que tomamos decisões é super espontâneo e são de puro instinto, por isso quando escrevemos estas músicas, já tenho um conceito para o vídeo na minha mente. Tenho sempre uma ideia muito aguçada do que é que quero fazer e para a "Love Who Loves You Back" há muito tempo que queria fazer aquele vídeo, mesmo quando estávamos a fazer o último álbum, mas simplesmente não era o director certo e não era a música certa. Sempre tive aquela ideia, por isso quando escrevi aquela música soube logo que aquele vídeo era feito para ela. A ideia é inspirada no filme chamado "Perfume" realizado por Tom Tykwer. Quis colocar a ideia no vídeo, mas em vez de perfume, usámos música - porque acho que é a mensagem da canção. É do tipo, o amor não tem género nem religião, não tem fronteiras" - e apenas quis trazer isso, também de uma forma divertida. Sinto que muitas pessoas estão a ver os nossos vídeos, por isso quis fazer algo assim.
Bill: Temos até dia 5 e depois vamos para Londres. Estamos muito entusiasmados, vai ser um óptimo espectáculo. Tenho aqui uma pequena tensão a arruinar porque quando se trabalha em algo durante tanto tempo, só se quer que soe o melhor possível. Além disso, somos uma banda nervosa! Ficamos super nervosos antes de cada espectáculo, mesmo depois destes anos!
Tom: Sim, acho que está a ficar pior!
Bill: Acho que nunca vamos deixar de ficar. Acho que talvez já faça parte, mas especialmente quando se tem um novo álbum e tudo o mais, fica-se super nervoso.
Tom: Quem me dera que fosse menos [nervoso].
Bill: Sim, mas sou bom a trabalhar sob pressão, na maior parte das vezes sou melhor.
Pergunta #1 da Sandrine Tan: Qual é que é a língua mais bonita para vocês, rapazes?
Tokio Hotel: Italiano!
Bill: Adoro os italianos, acho que são todos lindos por dentro e por fora. São pessoas tão bonitas! É um país muito fixe, adoro toda a cultura, adoro a comida, a arquitectura. Especialmente a língua!
Bill: Agora adoro a música do Lenny chamada “Because I Love You”. É uma música fixe.
Tom: Há uma outra óptima música chamada “Shadow of the Sun” do Taped Rai. Do tipo, alguém se cruza com uma música fixe e depois todos vão e compram-na!
Bill: Temos que admitir que não ouvimos muita música quando estamos tão concentrados nas nossas próprias coisas. Quando se faz música o tempo inteiro, como agora em que estamos a fazer um set ou dois sets todos os dias, o que significa que tocamos quase 42 músicas. No fim de uma sessão, já se está tão cansado de ouvir música porque se está tão concentrado nas próprias coisas durante tanto tempo. Também acho que a nova música da Ellie Goulding é muito boa.
Georg: Não há muito tempo, tipo um ano ou assim. Apenas se deu o "click" entre nós.
Tom: E deu-se o "click" especialmente quando eles nos viram juntos no club, do tipo que eles queriam muito mesmo juntar-se à nossa banda! [risos]
Pergunta #4 da Whitney: Qual das vossas músicas é que estão mais desejosos de tocar ao vivo?
Bill: Acho que agora que estamos na parte dos ensaios, a abertura do concerto vai ser óptima. Não quero revelar qual música é! [risos] Acho mesmo que a "Stormy Weather" vai ser óptima ao vivo.
Gustav: Acho que a "Masquerade" vai ser muito boa para tocar ao vivo.
Bill: A "The Heart Get No Sleep" também vai ser fixe.
Bill: Agora que estamos no processo, estamos muito entusiasmados por finalmente partilharmos o álbum com as pessoas. É como actuar em frente às pessoas, pode-se vê-las e ver o quanto é que elas desfrutam.
Tom: Eles podem esperar muito! Tentámos encaixar uma grande produção em espaços pequenos e vamos trazer muitas coisas novas à tour. Vai ser um espectáculo muito especial. Quisemos criar algo que não foi feito antes.
Bill: Tentámos muitas coisas, tentámos usar imensos instrumentos diferentes que não estamos habituados a tocar; teclado e piano. Há muita programação e processamento e novas técnicas no espectáculo que nunca utilizámos antes. Acho que nunca ninguém fez isto! Temos óptima iluminação e produção de vídeo, simplesmente um conceito completamente novo que estamos muito entusiasmados para partilhar com os nossos fãs.
Tom: É um verdadeiro projecto, é um projecto para nós tal como sabem. Especialmente, colocar a música junta e transportá-la para palco e usar diferentes sons de uma forma nova. Há imensos aspectos técnicos lá e temos que confiar nisso também, por isso vamos ter de esperar para ver como corre!
Pergunta #6 da Shabnam Zareen: Sou uma 'Alien" do Bangladesh, alguma vez virão ao meu país?
Tom: Claro que quero ir aí!
Bill: Adorava! Esta ano vamos viajar pelo mundo inteiro, quero tocar em todo o lado, por isso talvez iremos ao Bangladesh!
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