TH na revista Aquarian

TOKIO HOTEL
Os Alemães estão a chegar!


Como se sente o Bill, depois da cirurgia?
Tom: O Bill está bem. Depois da cirurgia, não lhe foi permitido falar durante 10 dias. Isso foi um grande desafio para ele, porque normalmente ele fala pelos cotovelos. Honestamente, ele está muito aborrecido e mal pode esperar para voltar a estar em palco.

Vocês estão entusiasmados por voltarem aos palcos?
Todos
: Sim!!
Tom: Nós estávamos a meio da tour Europeia e sentimo-nos muito mal por termos cancelado todas as datas e desapontado os nossos fãs. O Bill sentiu-se mesmo mal, mas todos lhe dissemos que não era culpa dele. Os nossos fãs têm nos apoiado tanto; desejam as melhoras ao Bill e recebemos muitos postais, cartas… Mal podemos esperar para estar em palco novamente e passar algum tempo com os nossos fãs, e agradecer-lhes por serem tão compreensivos e carinhosos.Georg: Nós, realmente, temos os melhores fãs do mundo. Eles são espectaculares!


Descrevam um espectáculo dos TH.
Gustav
: É um espectáculo com muita motivação!
Georg: É energético!
Tom [rindo]: É um verdadeiro espectáculo rock com um guitarrista ainda mais espectacular, que também é muito sexy
Todos: Ohhhhh…!
Tom: Sim, é um espectáculo muito intenso e há sempre uma óptima energia transmitida pelos fãs – muito especial, intensa e energética. É complicado descrever.



O álbum Scream está a ir muito bem no Canadá. Têm alguma estratégia para conquistar os EUA?
Georg: Nós ficámos boquiabertos quando recebemos as notícias de que Scream tinha entrado nos Tops Canadianos directamente para o 6º lugar – muito bom!
Tom: Sim, estamos muito lisonjeados. Ter a oportunidade de viajar para fora da Europa e dar concertos nos EUA é uma coisa mesmo em grande para nós, porque estas coisas normalmente não acontecem a bandas Alemãs.



Estarão à venda várias edições do álbum Americano, Scream?
Tom: Nós temos algumas surpresas para os EUA e estamos mesmo entusiasmados. Haverá três versões disponíveis do álbum. Todas terão “Live Every Second” e a versão Alemã de “Monsoon”. A versão do Hot Topic também contém “Raise Your Hands”. Mal podemos esperar para ver como os fãs vão reagir!

Quando ouvem as músicas do vosso álbum em Inglês, encontram alguma diferença das músicas originais, devido à mudança de língua?
Tom
: As nossas letras são muito importantes para nós e nós queríamos que toda a gente nos pudesse entender, por isso decidimos fazer uma versão em Inglês; assim os fãs não têm de perder tempo a traduzir as letras em Alemão. A coisa mais importante era que as músicas soassem bem e que não se perdesse o significado nem o sentimento. O nosso Inglês não é realmente muito bom, por isso tivemos ajuda. Mas estamos muito contentes com Scream. Para nós, que tocamos, as músicas parecem sempre as mesmas versões Alemãs; mas para o Bill, que canta, tem que memorizar duas versões de quase todas as músicas. E entre nós, apostámos quando chegaria o dia que ele iria misturar tudo. [ri]

Para alguém que não está familiarizado com a vossa música, o que lhe diriam sobre as vossas músicas?
Tom
: Bem, todas as músicas têm o seu próprio significado. O Bill escreve sobre tudo aquilo que se passa nas nossas vidas, nas nossas famílias e amigos, nos nossos fãs. São sobre aquilo que sentimos, aquilo que já passámos, aquilo que somos, os pensamentos que temos. Uma das músicas que o Bill escreveu chama-se “Live Every Second” (“Liebe die Sekunde”) e esta fala sobre aproveitares a vida e não desperdiçares nenhum segundo. E “Ready, Set, Go!” é sobre ultrapassares obstáculos e deixares tudo para trás, e lutares pelos teus sonhos. “Scream” é sobre seres tu próprio, usares a tua mente, e não deixares a pessoas te dizerem o que fazer e como fazer.

Como é que a banda se juntou?
Tom
: O Bill e eu começámos por volta dos 9 anos. Eu tive a minha primeira guitarra oferecida pelo meu padrasto que é músico e dirige uma escola de música. O Bill sempre cantou e sempre quis ser um cantor, desde que me lembro. Então, começámos a escrever as nossas primeiras músicas, que não eram assim tão boas. Depois disso, tocávamos onde conseguíssemos. Uma noite, o Bill e eu tocámos num dos clubes principais de Magdeburgo chamado Groninger Bad, onde conhecemos o Georg e o Gustav.
Gustav: O Georg e eu conhecemo-nos numa escola de música e tornámo-nos amigos.
Georg: Sim, e nessa noite vimos aqueles dois rapazes no palco.
Gustav [rindo]: Era óbvio que eles precisavam de ajuda.
Tom [sorrindo]: De qualquer maneira, nós estávamos à procura de um baixista e de um baterista, mas não conseguíamos encontrar ninguém, e depois de actuarmos, estes dois imploraram para fazerem parte da banda. E visto que eles pareciam ser os únicos baterista e baixista da cidade, nós aceitámos.
Georg: Tu queres dizer os melhores baixista e baterista.
Tom [rindo]: Eu quero dizer os únicos. Magdeburgo, a nossa cidade natal, não é muito conhecida como um local de boa música ou grandes talentos. De qualquer forma, isso foi há sete anos atrás. Depois, arranjámos um espaço para ensaiar e começámos a compor. Gravámos o nosso primeiro CD e vendemo-lo por 5 Marcos (moeda da Alemanha antes do Euro), era um assunto muito sério. E também enviámos cassetes para gravadoras, mas não obtivemos nenhuma resposta. Meu Deus, eu espero que essas cassetes já não existam. Nós pensávamos todos os dias “Por favor, porque é que não aparece um produtor que nos descubra?”, e depois ele apareceu. Viu-nos actuar num clube e perguntou-nos se queríamos trabalhar com ele, em estúdio. E foi isso que fizemos durante dois anos. Nós nunca tínhamos pensado que alguma vez iríamos ter um contracto com uma editora e lançar um single, muito menos um álbum. Mas finalmente isso aconteceu e lançámos “Durch den Monsun” em Agosto de 2005.


Na vossa idade, sentem-se deslumbrados por toda a fama e sucesso que têm?
Tom
: Eu acho que não tem a ver com idades. É claro que começámos muito novos, e especialmente eu e o Bill tivemos que crescer aos olhares de todos. Então, tivemos que nos habituar a muitas coisas. No início foi tudo muito liberal e livre, e de repente, era complicado quando nos queríamos divertir. Tudo o que nos aconteceu é muito mais do que aquilo que alguma vez imaginámos, nem o conseguimos explicar a nós próprios.
Georg [rindo]: Às vezes quando vemos qualquer coisa na TV sobre nós, eu pergunto “Isto está mesmo a acontecer?

De todos os prémios que os Tokio Hotel já receberam, há algum que tenha mais importância que os outros?
Tom
: Cada prémio que arrecadámos até agora tem um significado especial para nós, porque cada um corresponde a um momento particular das nossas vidas. Mas eu tenho de dizer que os prémios que dependem da votação dos nossos fãs são, para nós, os mais preciosos…
Todos: Sim, definitivamente!!
Tom: Os nossos fãs são tão espectaculares e dão-nos muito apoio, o que é fenomenal. Quando estávamos nomeados para os Mtv EMA’s, estávamos numa categoria com grandes nomes da música, como Linkin Park e Depeche Mode. Estar nomeado na mesma categoria que estas bandas era fantástico. Mas ganhar o prémio? Nunca pensámos! Mas os nossos fãs tornaram possível – foi a loucura!

Como banda, decidiram fazer música rock?
Tom
: Nós nunca dissemos “Vamos fazer rock”. Isto apenas sai de nós, quando estamos juntos em estúdio.

Quais as vossas bandas Americanas preferidas?
Gustav
: É claro que há imensas boas bandas na América. Eu adoro os Foo Fighters e os Metallica.
Georg: Green Day é espectacular também.
Tom: Quando eu era mais novo ouvia muito os Aerosmith, e eles ainda são uma das maiores bandas do mundo.

Acham a música rock da Alemanha diferente da Americana?
Tom: Eu acho que isso não tem a ver com o lugar de onde vens. Todas as bandas têm o seu estilo e som individual, e a coisa mais fantástica sobre a música é que não há fronteiras nem limites – a música é a linguagem que toda a gente entende.

Tradução: Heinz

Fonte: Buzznet

1 comentário:

Unknown disse...

aee, minha banda preferida!
eles são tão bons!!
tom ich liebe dich!