Tom Kaulitz "Agressor": Fãs ou stalkers? - os antecedentes

O site alemão Promipranger postou um artigo relativo ao que aconteceu com o Tom na noite de quarta-feira passada, e levanta algumas questões que nos deixam a pensar, e para as quais gostaríamos de ter resposta...

Legenda da imagem: vítima de perseguição ou "mau da fita" ?

Após a noticia se ter espalhado por vários meios de comunicação – inclusive o “Promipranger” publicou anteriormente – serão já poucos os que não se aperceberam do acontecimento do guitarrista dos Tokio Hotel, Tom Kaulitz.

As últimas informações provenientes de várias notícias relatam que alguns jornalistas tiveram a oportunidade de ver o vídeo de vigilância da bomba de gasolina, antes de ter sido apreendido pela Polícia. Ignoraremos, por momentos, o facto de os donos originais deste vídeo - ou seja, o dono da bomba de gasolina ou até os empregados - terem agido de forma questionável, e até se terem comportado de forma punível; assim permanece a questão, o porquê de as “testemunhas” se contradizerem mutuamente.

De acordo com as várias versões do acontecimento, ainda não está claro quantas “vítimas” existem (os relatos variam entre uma a três vítimas) ou qual o prejuízo (desde empurrões, bofetadas, até murros e mais empurrões contra o carro), ou ainda, se a acompanhante feminina, que aparece em vários relatos, de um momento para o outro estava já no carro ou se juntou mais tarde. Pelo menos estão todos de acordo, que o rapaz identificado, se trata mesmo do Tom Kaulitz.

Uma vez que este facto já está confirmado, a disputa continua, mas agora verbalmente e por escrito, entre os fãs. As discussões sobre o rapaz de rastas incluem todas as possíveis facetas.

Existem os absolutos pacifistas, que riem das várias notícias negativas sobre a banda, como também os “Hardcore-Fans”, que estão sempre apoiar a banda em tudo, estão sempre do lado deles, diga a banda o que disser, pensar ou fazer; também ainda existem as “Fangirlies”, que choram por o álbum adiado, ou que ainda tenha outro adiamento devido ao acontecido.

Mas apesar de todos os preconceitos contra os fãs dos Tokio Hotel, entre eles ainda existem aqueles que procuram os factos reais por trás das notícias, e no caminho da procura da resposta, encontram ainda mais questões.

De onde vieram, por exemplo, tão rápido os média, que chegaram pouco depois da polícia, e filmaram os depoimentos das vítimas? Tanto a Policia como a tripulação da ambulância, tinham outras coisas na cabeça (sem saber o que esta operação iria dar), e não chamariam a imprensa a meio da noite. Do mesmo modo, é muito improvável que os funcionários ou os proprietários da bomba de gasolina procurassem a imprensa nesta situação. Também não é muito provável que uma tripulação completa da imprensa estivesse, por coincidências, no sítio certo à hora certa. De onde tiveram, então, as informações?

Esta questão é particularmente interessante quando se soube que a alegada “vítima” é conhecida por ser uma persistente stalker de França.

De acordo com vários conhecidos da mesma, ela e suas amigas não se mudaram de França para Hamburgo só pela banda, mas sim, procuravam um apartamento na mesma rua, onde os gémeos Kaulitz viviam antigamente. Segundo os rumores, a presença contínua do grupo de amigas é uma das razões pelas quais os gémeos desistiram da casa mais tarde. (Sendo assim, as amigas começaram logo à procura de uma nova residência, claramente na proximidade dos seus ídolos.)

Mas a simples proximidade parece não ser o suficiente para as jovens raparigas. Podendo acreditar-se nas nossas informações, elas perseguiam os irmãos a todos os livres minutos, perseguiam-nos até de carro e acampavam mesmo em frente a sua porta de casa. Faziam ultrapassagens arriscadas, só para fotografar o Bill Kaulitz a conduzir o seu carro, não temendo o perigo. Elas também têm sido agressivas, tanto verbalmente como fisicamente, para com a mãe dos gémeos. Ao qual se segue, neste momento, uma queixa contra as jovens francesas

Nem os “pobres” residentes normais foram poupados das stalkers; por exemplo, estas gritavam e provocavam-nos, ordenavam-nos para que estacionassem os seus carros noutros lugares, porque assim teriam uma melhor visão para “espiar” os gémeos Kaulitz, e desta maneira, bloquearem-lhes a passagem.

Punham os seus numerosos “troféus” sob forma de imagens, com todo o orgulho, no seu blogue (que neste momento está offline, ou seja, apagado). Nas suas entradas no blogue onde postavam as suas actividades chamadas de” Jogo de Apanhadinhas” (“JOUE um cache-cache”), e as afirmações que faziam, como: “You can’t get away…” (“Vocês não conseguem escapar”), dão a impressão de uma obsessão doentia.

Após várias tentativas de demonstrarem, sob forma educada, que a sua presença permanente era indesejável, pensa-se que elas procuravam ter as atenções da imprensa.

Quando a história já esta em mente, e se vê a situação à frente, é bastante improvável que Tom Kaulitz tenha atirado o cigarro de propósito contra a jovem rapariga, procurando assim o confronto. A história sugere que o grupo o seguiu até à bomba de gasolina, e terão se aproximado do carro despercebidamente.

O facto de ele ter reagido mal às novas provocações e assédio da jovem francesa, não é completamente desculpável, mas sim compreensível.

Mesmo as pessoas cuja primeira reacção foi negativa (“em mulheres não se bate”) revelam agora que quando se esta em stress contínuo devido às fãs ou às stalkers, poderá reagir-se de forma não controlada. Este é o consenso pelo qual a maioria concorda, porque assim juntam Tom Kaulitz a uma longa lista de celebridades que perderam momentaneamente a cabeça, devido às perseguições dos fãs ou stalkers.

Neste momento, só podemos esperar que este evento “acorde” muitos fãs, para elas perceberem finalmente que mesmo as celebridades também têm direito à privacidade, e não podem estar 24h disponíveis ao público geral.

Mas se os últimos rumores forem verídicos, as francesas não aprenderam nada com isto, e estão a cercar novamente a casa dos Kaulitz.

Mas, pelo menos as numerosas peregrinas dos Tokio Hotel tem um novo sítio para visitar, sem incomodar a banda.
O relatório oficial da Polícia podem encontrá-lo aqui.

O “Pottschalk” não escreveu excepcionalmente este artigo e agradece pela contribuição muito pormenorizada aos peritos dos Tokio Hotel: "Freak & Friends"!





Tradução: Nicki