Agora, até mesmo bandas adolescentes europeias como os Tokio Hotel estão a invadir a costa Americana. Os embaixadores alemães do emo adolescente estiveram em Cleveland na semana passada - tomando conta do palco no House of Blues, enchendo o sítio com jovens raparigas a gritar e os seus pais, que consumiram bebidas no bar. Com fantástica eficiência alemã, o quarteto - liderado pelos irmãos gémeos Bill e Tom Kaulitz - apresentaram a maioria das 15 músicas do seu primeiro lançamento nos EUA, Scream, tocando durante pouco mais de uma hora (com bilhetes a $25 dólares, sem actuação de abertura). Gritos de adoração receberam os rapazes (que parecem ter 15 mas têm, de facto, entre os 18 e os 21) quando eles abriram com a punk-rocker "Break Away". Os telemóveis foram erguidos em aprovação instantânea, substituíndo os isqueiros por ecrãs LCD coloridos.
O líder e cantor Bill Kaulitz andou pelo palco, explicando como o "Amor está morto" ("Love is Dead") e que tu tens de "Viver todos os segundos" ("Live Every Second"), o público a imitar cada palavra, cada movimento de mãos. Ele dançou como Pat Benatar, com o seu cabelo penteado num magnífico, espetado "afro" europeu. O seu irmão Tom, posicionado à sua diretia, tocou guitarra, com calças muito largas e longas rastas, (...) tocando solos embaraçosos a noite toda.
As músicas eram, de facto, muito melhores ao vivo que no álbum. A banda deu mais vida a singles como "Final Day" e "Don't Jump", apesar de os rapazes terem apenas "roubado" o som da "Bullet With Butterfly Wings" dos Smashing Pumpkins e da "Rooster" dos Alice in Chains. Mas o público não sabia ou não se importou, e adorou todos os segundos, lançando gritos estridentes.
Quando a banda voltou para um segundo encore, tocaram mais uma vez o êxito "Monsoon", mas desta vez em alemão, e a audiência energética mostrou que sabiam as duas linguas.
Em termos de musicalidade, presença em palco e originalidade, os Tokio Hotel ficam muito atrás de bandas americanas como os Jonas Brothers. Mas quando se trata de agradarem uma multidão de raparigas adolescentes que balançam por uma banda estrangeira, eles são deuses do rock.Por: Keith Gribbins
Tradução: Heinz
Fonte: Cleveland Scenes
2 comentários:
É realmente uma crítica bem escrita. Descordo da parte que diz ki TH é inferior aos JB, em atuação ao vivo, sendo ki Jonas Brothers é uma banda de fábrica e Th não! O resto concordo mesmo..!
os jonas brothers sao uma merda pensam que vao conseguir ficar a frante dos tokio hotel mas nao.
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