TH tornam os fãs «über» selvagens

Eles fizeram fila durante horas, alguns durante dias. A maioria raparigas. A maioria com idades inferiores à maioridade. A maioria acompanhados pelos pais que provavelmente mereceriam qualquer tipo de medalha Olímpica por lidarem com os adolescentes a hiperventilar. Os alemães Tokio Hotel parecem inspirar este tipo de frenezim em todos os sítios que vão. Na terça-feira, o Fillmore não foi excepção. Foi um milagre o clube inteirs não ter desabado, pelo número de corpos que tentavam, a toda a força, conseguir um lugar mais próximo do palco.

A melhor forma para descrever a banda glam-metal-emo-pop é como os Jonas Brothers para as raparigas que preferem unhas com verniz preto e luvas de rede a autocolantes fofos de unicórnios e anéis de pureza. Porque o quarteto de Magdeburgo já dominou a Europa que todas as maneiras possíveis - vendendo mais de 6 milhões de CDs e DVDs desde a sua formação em 2001, actuando para 500,000 pessoas em frente à Torre Eiffel, enchendo as casas dos seus pais com várias estatuetas - os Tokio Hotel não tiveram outra hipótese, senão voltarem a sua atenção para a América.


Quando finalmente entraram em palco, tu quase esperavas que o líder Bill Kaulitz, 18, de olhos maquilhados, o irmão gémeo e guitarrista Tom, o baixista Georg Listing, 21, e o baterista Gustav Schäfer, 19, segurassem os comandos do Guitar Hero em vez de instrumentos verdadeiros. As músicas do grupo têm reminiscências a um período tardio dos Smashing Pumpkins, (...) como "Monsoon" e "Love is Dead". Mas as letras (duramente traduzidas) e poses de rockstar cuidadosamente estudadas, parecem feitas-à-medida para pessoas cuja primeira fonte musical foi "Donkey Kong 18" ou algo assim.

Ainda assim, é difícil resistir a um cantor andrógina com cabelo extra grande e calças extra pequenas. Bill Kaulitz não tem muita escala, mas estava extremamente com os pés assentes na terra e tinha uma maneira de fazer a ansiedade dos adolescentes parecer correcta e afirmativa, especialmente quando, no seu inglês rachado em "Ready,Set,Go!" ele cantou, "Together we can make it while the world is cashing down." ("Juntos iremos conseguir, enquanto o mundo estiver a desabar")


That song just earned Tokio Hotel a nomination at the MTV Video Music Awards, which is pitting the group against heavyweights like Miley Cyrus, Britney Spears and, yes, the Jonas Brothers. The possibility of having to let its secret go mainstream only made the fan base all the more rabid. The girls filling out the front of the venue screamed when Bill Kaulitz splashed them with water from his bottle. They screamed when he held up a megaphone before singing the title track from the group's U.S. debut, "Scream." They even screamed for the black curtain that silently hung onstage before the band arrived at the venue. Accordingly, there was no opening act, because as the group's manager noted before the set, "They would be killed."

Essa música valeu aos Tokio Hotel uma nomeação nos Video Music Awards da MTV, que coloca o grupo contra grandes pesos musicais como Miley Cyrus, Britney Spears e, sim, os Jonas Brothers. A possibilidade de terem de revelar o seu segredo de popularidade, só fez com que o número de fãs aumentasse irracionalmente. As raparigas enfileiradas em frente ao palco gritaram quando Bill Kaulitz as salpicou com água da sua garrafa. Elas gritaram quando ele pegou no megafone antes de cantar "Scream", o título da estreia americana do grupo. Elas até gritaram pela cortina preta que estava pendurada no palco antes da banda entrar no recinto. Não houve actuação de abertura, porque o manager do grupo fez notar antes do espectáculo, "Eles seriam mortos."


Tradução: Heinz

Fonte: San Francisco Chronicle (online)

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