Review do concerto em S.Francisco

Tokio Hotel e os "homens velhos"


Desde já, duas coisas... eu sou velho e o meu filho (se eu tivesse um) não teria um cabelo daqueles... estou a brincar, mas de facto, o cabelo é grande. Então, agora o concerto desta noite dos Tokio Hotel em S.Francisco.
Os rapazes de Magdeburgo actuaram no lendário Fillmore. O mesmo local onde todos os famosos artistas da indústria da música actuaram... Jimi Hendrix, Janis Joplin, Grateful Dead, Bob Dylan, Tom Petty... e agora está este cartaz da tournée dos Tokio Hotel pendurado na colorida parede.
E tens de admitir: os Tokio Hotel estremeceram mesmo com o sítio. Horas antes, os fãs, a maioria jovens e raparigas, fizeram fila e aguardaram pelo espectáculo. Antes da cortina cair, os da casa decidiram elucidar os presentes com Rock e começaram com AC/DC e Aerosmith a tocar no recinto. Poderiam tê-lo guardado para sim, porque os quatro rockers alemães sabem de certeza como é o verdadeiro rock.

E depois, sem mais paragens: em frente ao palco, estava-se num inferno. Acompanhado por gritos selvagens e estridentes... começou... e os Tokio Hotel estremeceram com o recinto. Os quatro rapazes de Magdeburgo tinham o público nas suas mãos. Excepto no encore de "Durch den Monsun", todas as outras músicas foram tocadas em inglês.
Em inglês, esta foi o momento alto da noite, já acompanhada pelo coro das raparigas.
O espectáculo foi perfeito, o ambiente estava óptimo e, no fim, qualquer um poderia dizer que esta tournée de promoção dos Tokio Hotel corresponde às expectativas. O cantor Bill anunciou no palco que a banda irá voltar a S.Francisco.
E até eu, que cresci com AC/DC, Uriah Heep e Rainbow, fiquei convencido por esta jovem banda, que deu, de facto, um incrível espectáculo no Fillmore. Antes do concerto, eu tive a oportunidade de falar com os TH e foi uma das entrevistas mais relaxadas e surpreendentes que eu alguma vez fiz. Contudo, cada um dos quatro tinha razões para estar desconcentrado e nervoso com as perguntas dos jornaalistas, eles estavam simpáticos, amigáveis e educados, muito abertos e com os pés assentes na terra.

Para ouvires a entrevista (em alemão), clica aqui.



Tradução: Heinz

Fonte: blogue nz-online

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