Eli no concerto de Bruxelas: uma aventura

A Eli, uma fã dos TH e amiga do CFTH, foi ao concerto de Bruxelas da tournée "Welcome to Humanoid City" e, a pedido do CFTH, conta-nos a sua aventura.

Enjoy!

"Cheguei ao aeroporto de Bruxelas na Quarta-feira, 24 de Fevereiro de 2010. Estava no carro, mas atenta a todas as notícias sobre o concerto do dia seguinte. Sabia que já lá estavam, aproximadamente, 70 fãs acampadas há uma semana.

Na manhã seguinte acordei cedo, com a perspectiva de ir até Forest Nacional. Sim, colocar-me já na fila, para ter hipóteses de ter um óptimo lugar no concerto. Mas os meus planos não se realizaram como previsto. Saí de casa por volta das 16h30 e andei às voltas à procura do Forest Nacional. Lá o encontrei, mas não sabia o que me esperava ao certo. Já me tinha informado em relação às filas e às entradas. Sabia que só havia uma de cada.

Quando cheguei ao local, a fila estava divida em dois. A primeira parte, era formada por quem estava lá a dormir e chegou de manhã. A outra seria a das pessoas que estavam a chegar.

Quando lá cheguei, meti-me na segunda parte, onde a fila ainda era pequena, esperando pelo menos 30 minutos em pé e à chuva. Ainda tinha dúvidas de onde poderia encontrar um óptimo lugar. Já que estava sozinha, decidi meter conversa com três fãs que se encontravam atrás de mim. Pedi informações sobre lugares, fila e entrada. Responderam com toda a simpatia.

Cheguei à “barreira” que fazia a divisão das duas partes. Esperei pelo menos 5 minutos, e atravessei para a outra parte onde iria seguir para a entrada. Estava sempre à conversa com as fãs. Quando entrei, estava uma grande confusão. Só havia 3 filas para verificar o bilhete. Mas por sorte, quando chegámos abriu mais uma. Fui directamente para lá. Esperei pelas minhas novas amigas, que muito simpáticas disseram-me para assistir ao concerto com elas. Não hesitei, e fui. Sem reparar, levaram-me para o balcão. Nada se compara com o nosso Pavilhão Atlântico. O balcão tinha menos metade da altura entre a nossa plateia e o balcão, e tinha acesso à plateia com escadas. Eu que já tive no balcão 1 do Pavilhão Atlântico, nada se compara à visibilidade com este balcão. Estes eram os factores de todo o meu entusiasmo. À nossa espera estava a mãe de uma delas, que tinha guardado lugares. Por sorte a minha havia um lugar mesmo atrás delas.




Ainda faltavam duas horas para o concerto começar. Mantivemo-nos na conversa, falámos de tudo e de nada. Fiz as comparações com o Pavilhão Atlântico, fiz-lhe muitas perguntas sobre os últimos concertos de lá. Passado uma hora, por volta das 19h, entraram em palco dois rapazes, que se dirigiram para uma mesa de mistura. Começaram a passar música, e toda a gente começou a dançar e a cantar. Eram remixes dos Tokio hotel, etc... Assim que terminaram e saíram do palco, começámos a ver os técnicos de luz e câmaras a ocuparem os seus devidos lugares.

O concerto começou com 15 minutos de atraso. O pano caíu e vimos aquele deslumbrante cenário. Só queria aquilo abrir-se mas ainda demorou algum tempo. Quando subitamente surge o Tom e o Georg. Começo a visualizar Gustav, e logo depois vejo o Bill, que se encontrava em perfeita forma. Durante todo o concerto esteve em interacção com o público, pondo todos a cantar e a gritar. O Tom puxava imenso por nós, e metia a mão atrás da orelha ,como sempre faz. Aquela uma hora e meia de actuação passou tão rápido, e quando dei por mim já estava o Gustav a dar baquetas e a fazer o seu jogo com os fãs.



Acreditem que aquele cenário envolve-nos de uma maneira inexplicável, que no fim, nem fazemos atenção aos confettis lançados na última música. Fiquei focada naquela “bola” enorme a fechar-se. Nem estava em mim que o concerto já tinha acabado. Já estava tudo a vestir os casacos, e eu ainda especada a ver aquele cenário a ser removido. Voltei à realidade e vesti o casaco, que estava decorado com uns 3 confettis. Pensei que seria uma recordação perfeita desta aventura em Bruxelas.

À saída, troquei emails e despedi-me das minhas novas amigas, fãs belgas. A saída estava descomunal. Filas enormes para comparar merchandising e para o bar. No ponto de encontro que tinha marcado para quem me iria buscar, percebi que atrás de mim estava a entrada traseira para a sala. Lá estavam os Tour Bus e os camiões. Decidi dar um saltinho, mas a confusão era tanta que voltei para trás.

E é assim que recordo a minha aventura a um concerto fora de Portugal. Dele guardo boas recordações. Agora só tenho que esperar pelo nosso, que é já no próximo dia 7 de Abril
."

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