TV Digital nº01/2013 (Alemanha)


Tradução:

Novos candidatos, novos apresentadores - e as verdadeiras estrelas no jurado. A 10ª temporada de "DSDS" (começa dia 5 de Janeiro, às 20h15, na RTL) arranca a nova temporada televisiva. Existem 32,078 candidatos a competir por um contracto com a Universal e 500,000 €. "DSDS" começa com sete programas de casting, seguidos pelas recalls, em Bad Driburg e Curaçao em que depois origina os espectáculos ao vivo. Os gémeos dos Tokio Hotel, Bill e Tom Kaulitz, revelam o porquê de eles estarem convencidos do sucesso de "DSDS", na sua entrevista exclusiva com a TV-Digital.

Porque é que apoiam o "DSDS" no seu ano de aniversário?
Bill: Porque "DSDS" é o programa de casting com mais sucesso, o que oferece um começo realista no mundo musical. É o original!
Tom: Todos os outros programas tentam dar uma nova vida aos seus formatos, tendo novas ideias mas o "DSDS" tem o formato com mais sucesso, especialmente, quando toca ao sucesso do artista depois do "DSDS". O sucesso dos vencedores dos outros programas nunca é tão grande. Também podem vencer 500,000 € e - praticamente - garantir o sucesso número 1.

Como é que está a ser trabalhar com Dieter Bohlen?Bill: Muito bom! Desta vez, o jurado do "DSDS" é constituído por quatro músicos activos. Vamos dar bons conselhos aos candidatos.

Qual é a vossa canção preferida dos "Modern Talking"?
Tom:
Não tenho nenhuma. E para ser honesto, não conheço muitas.
Bill: "Cheri, Cheri Lady" era uma música deles. Mas não era um grande sucesso no nosso tempo.

Que canções iriam descrever melhor a vossa atitude acerca da vida?
Tom:
"It's My Life", claro. [risos]
Bill: Não, não existe uma canção em particular de outros artistas. As nossas próprias canções descrevem melhor, sem dúvida, a nossa atitude acerca da vida.

Na Alemanha, o sentimento de que vocês foram para Los Angeles, nos passados dois anos, para se esconder aumentou. Porque é que vocês foram para lá?
Bill:
Estávamos em L.A. para trabalhar no nosso novo álbum porque temos lá bons recursos, ou seja: estúdios, produtores e pessoas com quem temos trabalhado já há algum tempo.
Tom: A maior parte das pessoas, quando pensam em L.A., pensam em glamour e em Hollywood. Ambas essas coisas não foram cruciais na nossa decisão de trabalhar lá. As condições de trabalho eram simplesmente perfeitas e adaptaram-se a nós. Mas, teoricamente, poderíamos ter ido para Chicago ou San Francisco. Quem quer que ligue o meu trabalho em L.A. à vida glamorosa de Hollywood, anda mesmo a ler demasiado.

Onde vão viver no vosso futuro próximo?
Bill:
Ficamos aborrecidos muito rapidamente quando vivemos num lugar por muito tempo. E gostamos de andar por aí. Sentimo-nos confortáveis em L.A., mas também conseguiríamos imaginar viver noutro local qualquer. É absolutamente possível que trabalhemos num país diferente, para o ano.
Tom: Eu, por exemplo, consigo mesmo imaginar a viver na Índia! É um grande desejo meu: emigrar para a Índia por algum tempo. É um país onde ainda não estivemos. Na verdade, o nosso desejo de ir para a Índia desencadeou-se ao ouvir tantas coisas positivas acerca deste país. Sem dúvida, vou fazer uma viagem de mota pela Índia.

Pensam que os programas de casting têm futuro?
Bill:
Actualmente, muitos artistas tentam juntar-se ao jurado de um programa de casting, por exemplo: Britney Spears, Steven Tyler ou Mariah Carey. De alguma forma, uma nova era está a começar.
Tom: Os condenados vivem mais tempo. Estou convencido de que os programas de casting estão a reinventar-se a si próprios hoje em dia. As carreiras escritas em livros já não são o costume porque existem menos caça-talentos que ofereçam um contracto a bandas desconhecidas. Isso mudou desde que nós fomos descobertos, tivemos uma sorte incrível. A única saída deste dilema são os programas de casting. Onde mais podes chegar a ser o sucesso número 1 e tornares-te popular internacionalmente? Os americanos já sabem isso há mais tempo!

Aparentemente vocês são fãs de Angela Merkel...
Bill:
As políticas da nossa chanceler federal são compreensíveis. Para mim, Merkel é uma figura popular. Ela dá uma espécie de síndrome de "Mãe" - pelo menos um pouco. Com ela, tens o sentimento que estás em boas mãos.

Em que artistas marcantes vocês se orientam, quem é o vosso modelo?
Bill:
Sempre gostámos de Aerosmith. Uma banda que começou incrivelmente cedo e que ainda anda a actuar em palcos - uma lenda que modelou as gerações com o seu som.

Quando é que o vosso novo álbum vai ser lançado?
Tom:
Este ano não.
Bill: Não há uma altura específica. Vamos lançá-lo quando tivermos o sentimento de que tudo está perfeito. Num destes dias alguém vai ter de ver as nossas mãos e dizer: "Está bem, já chega!" Mas de momento ainda estamos no processo de escrita e produção.

A última pergunta: Quão satisfeitos/felizes estão com a vossa vida?
Bill:
Muitos felizes. Preenchemos a nossa vida com a nossa paixão pela música. É muito importante que vivamos aqui e agora, sem ser "assombrados" por novos objectivos para adquirir. Quando olho para trás, para as coisas que fiz no passado, só posso dizer que estou feliz com tudo.
Tom: A felicidade não depende de como as coisas vão mas sim com a nossa própria atitude.

Tradução (do inglês): CindyK

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