TOKIO HOTEL: formou-se um silêncio em torno da famosa banda internacional adolescente, desde que os Kaulitz voltaram para a América. Será que a banda ainda existe? Seguimos os vestígios...
Até há quatro anos atrás, a banda alemã adolescente Tokio Hotel apenas conhecia um caminho: o caminho - para cima e vertiginoso. Eles podiam confiar sempre nos seus "Aliens" - que é como os fãs se apelidaram.
Eles venderam mais de 6 milhões de álbuns, os fãs ainda os catapultaram para as tabelas da Billboard americana (nº39), eles celebraram a sua banda com um histérico amor e até alguns aprenderam alemão por causa deles. 400 mil Aliens comemoraram a sua actuação em frente à Torre Eiffel, onde os Tokio Hotel foram convidados pelo ex-presidente Nicholas Sarkozy em 2007. E os Tokio Hotel agradeceram aos seus fãs: "Wir sterben niemals aus. Ihr tragt uns bis in alle Zeit. Sowas wie wir geht nie vorbei."
Em Novembro do ano passado, os Aliens presentearam a sua banda com um novo EMA de "Maiores Fãs". Agora, 4 anos depois do seu último álbum, os fãs parecem perder a sua paciência: "Onde é que está o vosso novo single? Estão a gozar connosco? Eu gosto de vocês, mas não consigo aguentar com mais mentiras nunca mais!", resmunga Daria Jaxn da Polónia. "Nós não podemos esperar para sempre, a nossa paciência já está no limite!", ameaça Paula Justine Jaworska da Polónia. E Nacy Gotbow do México reivindica: "Nós não precisamos do Twitter - nós precisamos de um novo álbum".
Formou-se um silêncio em torno da banda - excepto a sua participação enquanto jurados no DSDS no ano passado - desde que os gémeos Kaulitz se mudaram para Los Angeles, de modo a evitar a excitação em torno deles. Bill Kaulitz (24), Tom Kaulitz (24), Georg Listing (26) e Gustav Schäfer (25) prometeram novas músicas várias vezes: "Nós agora temos mais liberdade do que nunca. Nós aproveitamos o tempo e o trabalho no nosso álbum. Estamos a trabalhar diariamente nele", disse Bill Kaulitz à BUNTE em Dezembro de 2012.
Depois de tudo, ainda não ouvimos nada acerca do seu novo álbum. O site oficial dos Tokio Hotel está em manutenção há vários meses. A banda não quer comentar a sua situação actual, nem a sua editora discográfica Universal - que nem esteve disposta a confirmar que os Tokio Hotel ainda existem. Os fãs estão chateados das desculpas dilatórias no Twitter e no Facebook: "Novidades escaldantes muito em breve" ou "Os Tokio Hotel colaboraram novamente. Mantenham-se sintonizados". Junto a isto, encontram-se fotos melancólicas a preto e branco da vida nocturna em Los Angeles ("Noites de LA, quem és tu?, quem sou eu?") e uma foto da nova tatuagem junto ao coração com uma mensagem enigmática ("Give back my heart that your body rejected").
Será que os Tokio Hotel se perderam na música-nirvana de Los Angeles?
A BUNTE descobriu que o Bill e o Tom ainda vivem juntos com a sua mãe em Hollywood Hills - e que eles ainda estão a trabalhar intensamente no seu novo álbum. Até o Gustav e o Georg que ainda fazem parte da banda, continuam a gravar as suas partes na Alemanha e depois, mais tarde, mistura-se tudo junto. "A banda está a ir bem. Eles vão lançar o seu novo álbum este ano e claro que vai haver concertos ao vivo depois", disse o produtor Peter Hoffmann (60) à BUNTE. "A banda já gravou as músicas. Estão agora a trabalhar na pós-produção e a escolher as músicas certas". Há diferenças entre elas e a sua editora discográfica? "Não, nós acordámos com a Universal as músicas. Mas uma data de lançamento internacional deve ser muito bem escolhida". Por que é que está a demorar tanto tempo, então? "Se trabalhares arduamente, também precisas de suster a respiração por mais tempo", responde Hoffmann.
"Os rapazes tiveram uma inacreditável carga de trabalhos, mas nada se perdeu".
Um amigo da banda relata outras coisas: "Eles têm músicas que chegue, mas a sua editora discográfica não concorda com todas as músicas. É um risco enorme lançar algo, depois de tanto tempo. A Universal e a equipa estão assustados, que o novo álbum possa ser um fracasso porque os seus antigos fãs amadureceram".
O bem sucedido produtor Thomas Anders também vê o regresso como um desafio difícil: "Quatro anos são uma eternidade para uma banda adolescente. Os seus fãs mais antigos amadureceram. Os Tokio Hotel precisam de chegar ao público adulto do mercado pop agora. A Miley Cyrus fê-lo - mas ela fê-lo sem fazer uma pausa e com a ajuda de um excelente conselheiro americano".
Por agora, eles estão a trabalhar no seu regresso à Europa, mais tarde talvez eles trabalhem no seu regresso ao mercado musical da América.
Um objectivo difícil: "Há centenas de bandas como os Tokio Hotel nos EUA", diz o manager de música Thomas Stein (64), que trabalhou para Falco e La Bouche na América. "É difícil estabelecer-se lá. É como andar num enorme camião a fazer slalom. Sem o conselheiro certo, vais contra a parede".
Até Thomas Anders alerta a banda de estabelecer objectivos muito ambiciosos: "É difícil de entrar no mercado musical americano. Quando tentei trabalhar num novo álbum na América em 1990, a minha editora discográfica disse-me: não podemos permitir isto. O produtor Lionel Richie pediu 100 000$ por uma música. No fim, toda a produção teria custado cerca de um milhão de dólares". Logo depois, acrescenta: "Até o Robbie Williams não estava apto para chegar ao mercado musical americano. Mesmo que ele tenha milhões de dólares e um bom conselheiro".
Tradução: CFTH
Sem comentários:
Enviar um comentário