Nesta sexta, dia 28, o Tokio Hotel volta a tocar em São Paulo para um show único no país que faz parte da turnê "Feel it All". A apresentação acontece no Citibank Hall e as informações sobre os ingressos estão aqui. Para saber um pouco sobre o concerto e a nova fase da banda, o Vagalume conversou com os irmãos Bill e Tom Kaulitz.
"Kings of Suburbia", o quinto trabalho de estúdio do grupo, demorou cinco anos para sair, quando todos os outros saíram com intervalos de dois meses. Sobre a demora, o vocalista Bill conta que uma pausa estava se fazendo necessária. Segundo ele, um "sentimento de vazio" começou a tomar conta da banda e que era preciso que eles dessem uma pausa para voltarem a se inspirar e fazer um álbum com o qual eles ficassem felizes. Daí a importância desse passo.
Uma novidade foi que o trabalho saiu apenas com as letras em inglês - até aqui os discos deles sempre tinham uma versão em alemão para os países germânicos. Bill fala que a principal razão para essa mudança foi o fato das letras desta vez terem sido todas escritas diretamente na língua de Shakespeare. Bill fala que eles cogitaram fazer uma tradução, mas que ao se fazer isso "sempre alguma coisa se perde, e nós não queríamos isso."
Outra mudança radical na vida do grupo foi a saída deles da Alemanha, algo que se fez necessário quando o peso deles terem se tornado celebridades locais passou a cobrar seu preço. Segundo Bill, eles estavam precisando ter as suas vidas de volta".
Ele lembra que o assédio, as viagens constantes e tudo o mais estavam se tornando insuportáveis. "Chegou um momento em que não era mais possível viver na Alemanha ou ficar na Europa, as coisas ficaram um pouco fora do controle."
Eles então decidiram começar uma nova vida nos Estados Unidos, e não se arrependem nem um pouco da decisão.
Sobre o show em São Paulo eles não escondem a ansiedade, afinal já se passaram cinco anos desde a primeira visita deles ao país e as lembranças são as melhores possíveis.
Quem for ao show também poderá ver o esforço que se fez necessário para adaptar o material novo - com muita instrumentação eletrônica - para o palco.
Tom conta que o desafio para adaptar o material foi grande. "Há muita coisa no disco e no palco somos apenas nós quatro. Então às vezes é difícil."
Segundo o músico, foi preciso muito ensaio e o uso da tecnologia à disposição para que eles pudessem alcançar o resultado que desejavam.
Para encerrar, perguntamos se os fãs precisariam esperar outros cinco anos por um novo disco da banda. Rindo, Bill respondeu que este não deve ser o caso. O vocalista disse que eles já estão compondo e que ainda há o plano deles escreverem para outros artistas e até o de escrever um livro.
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