22 Fevereiro 2007
Tudo quer falar com Tokio Hotel: Dolly Buster, Boris Becker, Jonathan Meese, Niels Ruf. A Spiegel-Online tem uma entrevista em linha que mostra o lado insólito dos Teen-superstar, bastante soberano - adequado ao novo álbum que sai amanhã.
Spiegel-Online: Quantas bebidas energéticas bebem por dia?
Bill: Na verdade, absolutamente nenhuma mais. Agora bebemos antes sumo de maçã e ice-tea. E antes também não bebíamos assim tantas, talvez duas por dia.
SO: Robbie Williams bebia supostamente 20 por dia. E além disso 20 expressos e 60 cigarros. Por isso está na clínica de desintoxicação. Porque é que Popstars se destroem a eles próprios?
Bill: Eu acho que para artistas a solo é mais difícil.
Tom: Nós distribuímos a pressão por quatro.
Bill: E agora conhecemo-nos uns aos outros há sete anos. Somos amigos, ajuda extremamente, quando estás o dia todo com pessoas à tua volta, e trabalhas com quem também queres e gostas. Construímos juntos alguma coisa, tomamos juntos as decisões.
Georg: E quando há problemas também os podemos discutir juntos.
Bill: Nós conseguimos prestar atenção uns ao outros e captar os outros. Isto é já um grande apoio que os artistas a solo não têm. E ainda temos uma boa equipa à nossa volta. Temos quatro produtores com os quais nos entendemos bem.
SO: Os vossos pais estão preocupados?
Georg: Os pais já vêm basicamente com todas as preocupações.
Bill: Eles apoiam-nos e acompanham-nos durante todo o caminho.
Tom: Estiveram presentes desde o princípio, e agora estão contentes como é natural, que valeu a pena ir ali e acolá no princípio. Nesse tempo, também obrigávamo-los a irem connosco à região e a transportar os nossos instrumentos.
Figuras públicas perguntam...aos Tokio Hotel.
Para a entrevista a Spiegel-Online trouxe não só as suas perguntas, mas também as de outra dimensão do show-business e do art-business. Lê aqui o que Boris Becker, Bushido, Dolly Buster, Jonathan Meese, Nevio, Niels Ruf e Atze Schröder queriam saber.
Nevio, músico e finalista do DSDS (ídolos alemão): Aguentam firmemente a pressão?
Bill: Não fizemos nenhuma pressão em nós próprios com este álbum, na verdade. A pressão vem sempre das outras pessoas, a minha, tínhamos de comprovar-nos com este álbum.
SO: Como é quando há más críticas? Lêem tais críticas geralmente?
Bill: Leio verdadeiras críticas através das revistas de música em todo o caso.Tom: Mas também há pessoas que dizem imediatamente: "Isto é uma merda". De uma maneira isto já esteve connosco, há anos, com a nossa banda Devilish. Uma espessa pele cresceu em nós ao longo dos anos.
SO: A crítica negativa de Robbie Williams deve ter sido de doente.
Bill: Claro que não é fácil quando o público presta atenção a todas as pequenas coisas e tudo se torna constantemente zerpflückt (pipa: dsc não sei o que significa). De mim os paparazzi vomitam verdadeiramente, acho isso totalmente horrível.
Georg: Claro que eles são irritantes, mas eles também só estão a fazer o seu trabalho.
Amados, gozados, criticados: Ninguém polarisa tanto como o fenómeno-pop Tokio Hotel. Com o seu primeiro álbum Schrei (2005), quatro habitantes de Madgeburg "rockaram", vocalista Bill Kaulitz,17, seu irmão e guitarrista Tom Kaulitz,17, baixista Georg Listing,20, e baterista Gustav Schäfer,19, no quarto-das-crianças da nação. O álbum disparou nos charts e desde então a banda colecciona discos de ouro, prémios de música e cuecas das suas fãs histéricas. No dia 23 de Fevereiro o seu segundo álbum Zimmer 483 aparece. Um álbum em inglês para começar uma carreira internacional já está a ser planeado.
Jonathan Meese, pintor e artista-de-desempenho: Qual é o vosso animal preferido? O meu é o cavalo-marinho.
Tom: Também acho o cavalo-marinho fixe.
Gustav: O meu animal preferido é a pantera.
Bill: O meu é o cão. Adoro cães.
Tom: Cães são também os meus animais preferidos. A seguir vêm os leões.
Georg: Eu acho os golfinhos muito fixes.
Boris Becker, ex-jogador de ténis profissional e apresentador: Mudaram devido ao sucesso?
Bill: Aprendemos muito com isso. Com 17 anos já temos uma grande visão do meio da música, conhecemos editoras discográficas e também completos idiotas. Mas eu penso que humanamente somos os mesmos.
Tom: A nossa vida inteira mudou completamente. Assim de um estrondo, no caso. Mas os amigos e a família ainda estão lá. Assim ficamos com os pés bem assentes na terra. E posso afirmar que ainda estamos.
Niels Ruf, actor e comediante: Naquele tempo, agradou-me incrivelmente a conferência de imprensa da separação dos Tic Tac Toe. Como se discutiu lá! Planearam alguma coisa semelhante para a vossa separação?
Bill: Também achei isso com os Tic Tac Toe divertido, mas infelizmente devemos desiludir-te: ainda não planeámos nada. Penso que se nos separarmos devemos fazê-lo sensatamente.
Tom: E eu penso que não vamos assistir mais Niels Ruf.
SO: Mas já pensaram numa vida depois de Tokio Hotel?
Bill: Quem sabe. Talvez algum dia mais ninguém nos queira ouvir verdadeiramente. Mas depois há outras possibilidades. A música fica mesmo que o sucesso se vá. Talvez escreva canções para outras pessoas, talvez farei qualquer coisa numa editora discográfica ou entrevistas a outras bandas.
Georg: Consigo imaginar que ele se senta atrás do balcão do banco, e depois eu levo-lhe os meus extractos bancários.
Bill: Aos nove anos mandámos a nossa primeira cassete à Viva.
Georg: Só espero que essa cassete não exista mais.
Tom: Tokio Hotel é agora o sonho. Tudo o que vem depois é o plano B.
Bushido, gangster-rapper: Porque é que tantos fãs dos Tokio Hotel também são meus fãs?
Bill: Não faço ideia. Não percebo isso.
Tom: Bem, eu toco guitarra eléctrica numa banda rock e até ouço em privado Hip-Hop.
SO: Muitas crianças se identificam com vocês. Cantam as vossas canções e vestem-se assim como vocês. Como lidam com essa responsabilidade?
Tom: Muitos nos escreveram que também fazem música, formaram bandas e escrevem canções. Isso deixa-nos muito contentes, claro. Mas há muitas coisas que eles não deviam fazer como nós. Nós também somos jovens como eles.
Bill: E nós também erramos. Por aparecermos em público não quer dizer que, do dia para a noite, nos tornámos perfeitos.
SO: Uma das vossas novas canções chama-se Spring Nicht. A canção chama-se "salto", provavelmente lançaram uma onda suicida em toda a Alemanha.
Bill: Nunca faria isso. Não me ocorreria no sonho escrever uma canção assim.
Tom: Claro, por causa do assumir a responsabilidade, mas também por causa da atitude. Nós não escrevemos as canções para ver a reacção do público, mas sim sobre coisas que nos comovem. E "Bring dich um" (trazer-te de volta) não é na realidade nenhum tema com que nós nos entretemos.
Atze Schröder, comediante: Quais são as vossas 5 músicas de rock favoritas?
Gustav: Eu sou a favor da "Enter Sandman" dos Metallica.Tom: Eu acho a "T.N.T." dos AC/DC sempre muito fixe.
Bill: Eu acho as músicas do "Armageddon" dos Aerosmith sempre fantásticas e "Nothing else matters" dos Metallica.
Georg: E ainda dos Green Day: "Wake me up when September ends" e "Boulevard of broken dreams".
SO: Numa entrevista Bastian Schweinsteiger disse: "Para mim marcar um golo é mais importante que sexo". O que é mais importante para vocês?
Georg: Também para mim é a música, claramente.
Gustav: Essa é uma pergunta estúpida.
Georg: Embora, eu não sei se abdicava da minha vida sexual por causa disso.
Tom: Bom, não podemos mais "esfregar" também?
Dolly Buster, ex-estrela porno: Bill, como se chama a marca da tua sombra de olhos?
Bill: Oh, devo desiludir-te. É uma qualquer preta da drogaria.
Dolly Buster: E já tiveste sexo?
Bill: Eu?! Também não te vou dizer isso. Eu sei, em todo o caso, que tu já o tiveste!
http://www.spiegel.de/kultur/musik/0,1518,467391,00.html
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