Jetzt.de
4 Fevereiro 2007
Bill na conversa : "Nunca mais me quero levantar às 5 da manhã"Vocalista dos Tokio Hotel, Bill Kaulitz sobre as más horas de escola, o paternalismo dos managers experientes e o seu autógrafo (na pagina três).
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Bill Kaulitz senta-se, toma uma chávena de chá e espreguiça-se no sofá de um hotel em Hamburgo, aperta uma almofada debaixo do braço. O cantor dos Tokio Hotel vê como o conhecem. Camisola com capuz redondo, botas de cowboy, jeans com cinto com picos, juba preta de leão. Ele brobulha, é a primeira conversa do dia. Quando ele responde, usa palavras como "de qualquer modo", "assim", "apenas", "só" e "totalmente" - na entrevista a maior parte é encurtada. É um rapaz, mas alguma coisa que diz soa muito adulto. Adulto? A 1 de Setembro faz 18 anos.
jetzt.de: Tens muito stresse?
Bill: Temos muita coisa na agenda, mas vimos das férias e por isso...
j: Onde foram?
B: Às Maldivas.
J: Ambiente moderado ao contrário das vossas canções, nelas é frequente o ultrapassar o mundo.
B: Apesar do novo single "Até ao fim do mundo" ser, na verdade, uma canção positiva. Nós dizemos que ninguém deve ter medo de quebrar a rotina diária.
J: Como era a tua vida antes dos Tokio Hotel?
B: Tinha de acordar todas as manhãs às 5.30h - o que era para mim um horror, o meu irmão gémeo Tom e eu somos completos dorminhocos. Uma hora mais tarde o autocarro ia para a escola, depois 8 horas de aulas até às 15.30h e depois outra vez no autocarro pela aldeia suja até de volta a casa. A nossa aldeia era sempre a última e em qualquer altura às quatro e meia estava finalmente em casa. E depois era outra vez com os estudos. A nossa escola em Wolmirstedt era difícil em comparação com as escolas de Madgeburg, eu visitava os meus amigos lá. Eu queria absolutamente ir para fora dali.
J: Quando é que deixaste a escola?
B: Estive ainda 3 semanas no 10º ano, depois fomos dispensados.
J: Ainda tens contacto com os teus colegas de escola?
B: O meu melhor amigo também foi para a minha escola. Estamos constantemente a telefonarmo-nos.
J: O que é que o teu melhor amigo faz hoje em dia?
B: Agora ele está no 11º ano - também eu deveria estar - e no próximo ano faz o exame final. Ele é também um razoável pássaro quebrado, (pensa), gosto muito dele. Mais tarde ele quer fazer alguma coisa com computadores.
J: Actualmente ainda estás na escola; numa escola-web-individual em Bochom. Cerca de 35 alunos são ensinados por aí. Como funciona?
B: É como Fern-Uni (universidade por distância). O Tom e eu recebemos pastas em que devemos trabalhar. Tudo à mão, com a prova de que somos nós próprios que fazemos cada. Por e-mail recebemos suplementos de trabalhos e de programas de aprendizagem jeitosos. Mas corre lentamente porque temos muitas actuações.
J: É certo que a "verdadeira" escola pode ser muito irritante, mas também se estampa. Uma pessoa pode-se conhecer na sala de aula, conviver - não sentes falta disso?
B: Não, eu acho isso mau. Na minha escola tinha poucos amigos. De manhã entrava e ficava terrivelmente mal disposto. Contudo, muitos vieram depois das férias e disseram: "Boa, agora vejo tudo outra vez!" "Posso fazer para sempre férias de Verão e ter mesmo assim só o aborrecimento com os professores".
J: Porquê?
B: O Tom e eu fomos separados no 7º ano por razões de disciplina. Os professores não conseguiam lidar com o facto de nós termos sempre uma opinião clara. Eu sabia muito bem os meu direitos.
J: Que direitos?
B: Quando uma professora no seu período consciente não corrigia os trabalhos da aula e os devolvia, eles desmoronavam-se! De tal modo que eu sabia os assuntos e por isso havia sempre aborrecimentos.
J: Os teus pais ainda te tentam educar? Vocês discutem?
B: Tenho discutido só um bocadinho com a minha mãe. Ela educou-nos de tal maneira, que desde muito cedo nos tornámos independentes. Ela também nunca fez trabalhos de casa comigo. E quando eu tinha uma má nota ia para casa e ela agarrava-me no braço e consolava-me. Porque ela sabe que eu sou ambicioso. Sou perfeccionista. A escola fazia-me vomitar, mas eu sabia que precisava dela.
Por 2 anos é uma Superstar: O que é que mudou desde esse tempo para Bill Kaulitz e porque é que ele amaldiçoa os telemóveis com câmara - na próxima página.
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J: Consegues dizer três coisas que tenhas aprendido nos últimos anos?
B: Responsabilidade é a mais importante.
J: Para outras pessoas?
B: Exactamente, mas também para mim. E respeito, e: impor-se. Claro que toda a gente te quer dizer como o deves fazer: " Ah, nós já estamos à 20 anos no negócio, nós sabemos como a lebre corre." É difícil para mim aceitar outras opiniões.
J: Porque é que sabes tão bem aquilo que queres?
B: Como já houve a nossa banda assim há tanto tempo. Gustav, Georg, Tom e eu arranjámos comportamentos sozinhos desde muito cedo, até colámos os nossos cds e pendurámos os nossos posters. Não queria nada que alguém chegasse e dissesse: "Esta é a vossa banda. Agora aqui estão vocês sob contrato, e têm de fazer tudo como nós queremos".
J: Não é estranho negociar aos 15 anos com adultos que querem ganhar dinheiro com vocês?
B: Esse foi um grande problema para nós. As coisas vieram como: "Ah, contudo eles ainda são crianças e não sabem de todo que decisões tomar aqui!" Desde o princípio que me tenho defendido devidamente - nós produzimos o primeiro album durante dois anos antes de ir para as discografias. Eles disseram às discografias: " Eles querem desta maneira."
J: Sobre o quê, por exemplo?
B: Sobretudo o estilo. Era importante para mim. Que ninguém dissesse, hm, agora são um Boygroup e têm de usar tudo igual ou vestir todos camisolas brancas e calças pretas.
J: Contámos quantos estilos se pode ver nas tuas aparências: é punk, rock, Wave, Manga, os anos 80 com David Bowie. Donde vem esta mistura?
B: Sempre tirei aquilo que desejo, nunca quis dizer ao certo com isto. Começou depois de uma festa de Halloween que eu fui vestido de vampiro. Achei as unhas pretas totalmente fixes, por exemplo.
J: Tornaste-te o altifalante dos jovens, porém já não tens mais juventude - não podes sair normalmente, experimentar nada...
B: É verdade. Não posso ir simplesmente ao cinema quando quero. Sempre fará parte! Pôr um capuz, um bocado mascarado. É uma pena. E vejo pouco os meus amigos e a minha família. Mas no fim, olho para trás e penso: Não quero voltar a acordar às 5.30h e ir para a escola!
J: Os telemóveis com câmara fizeram-te a vida nada fácil, ou não?
B: Ás vezes amaldiçoou essa invenção! Antes, quando ouvia as estrelas a falar dos paparazzi, pensava: "Não se deviam ter dessa maneira!" Mas se viveres essa vida reparas quão cansativo é. Para esses paparazzi-pássaro não sou bem reflectido. Detesto isso.
Porque é que os Tokio Hotel são amados por uns e odiados por outros - a seguir na próxima página.
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J: Muitos podem não se identificar com Tokio Hotel e dizê-lo também. É difícil aguentar a troça?
B: Hm. O Tom e eu sempre tivemos disso na escola. Eramos sempre um bocado diferentes. Eu também ia maquilhado para a escola. Haviam muitos professores com os quais não conseguia viver. O que quer que se dissesse na sala dos professores, não quero saber. Contudo, era divertido para mim. Queria que as pessoas discutissem a banda e eu. Até nos clubes haviam alguns "Buh's". Mas tudo bem, eu também não quero hoje um público que aplauda normalmente. Connosco eles nunca aplaudem, connosco eles gritam sempre. Acho isso muito mais fixe!
J: Porque é que se polarisam tanto?
B: Não sei muito bem. Há pessoas que vão de propósito aos concertos e fazem t-shirts para eles próprios com frases como: " Fuck Tokio Hotel". Acho isso surpreendente, têm tanto trabalho com isso, deve-se pensar nisso às vezes. Acho que essas reacções têm muito a ver com a nossa aparência e a nossa idade. Jovens mais velhos levam a mal jovens mais novos se terem como modelos.
J: O que é que achas que significas para as tuas fãs? O que é que elas vêem em ti?
B: Umas vivem correctamente segundo as músicas, inventam histórias, escrevem livros. Eu também estou sempre a ver o que é que a Nena faz nas suas músicas. Eu imagino o que é que ela provavelmente faz no momento, quando me sento na mesa da escola. O meu melhor amigo é fan dos médicos, e ele faz o mesmo com eles. Deve-se estar um determinado tempo com fã e talvez mais tarde, por um longo tempo, viver. Isto é, eu acho, importante para encontrar a sua personalidade.
J: Sabes quem és?
B: Sou do tipo "dono do meu umbigo" e enfureço-me muito facilmente. Saio à minha mãe. Tom é, como hei-de dizer, mais profissional. Sai ao meu pai. Mesmo sendo gémeos do mesmo óvulo. Até às vezes sonhamos com o mesmo.
J: Outra pergunta (do Peter) : Eu colecciono autógrafos e sempre pratiquei a minha assinatura - para o improvável caso, eu devo dar qual ...
B: Sim, também me acontece isso!
J: A tua assinatura mudou?
B: Sim, um bocado. Primeiro já assinei sempre tanto ( assinatura 1). Por isso. E, entretanto, porque tem de ser sempre muito rápido, foi tudo um contra o outro e ficou assim (assinatura 2). Achei totalmente fixe, com um grande "B" e pratiquei frequentemente! O Georg tem, por exemplo, uma completamente aborrecida, ele nunca a praticou. Ele escreve com a esquerda, segundo a primária. No entanto, eu quis sempre que tivesse estilo.
J: Agora já tens alguma prática.
B: Sim, mas para um artista é um ponto importante - quando se dá o primeiro autógrafo.
http://jetzt.sueddeutsche.de/texte/anzeigen/359238/1/1#texttitel
3 comentários:
Eu adoro a tua forma de ser.. nao ligo nada ao k dizem sobre ti.. TU e´ s PERFEITO !! :D
>BILL KAULITZ
http://pt-br.tinypic.com/view.php?pic=jsmtxz&s=3&tag=Bill+Kaulitz&hid=16
"Bill Kaulitz"
AQUELE
RAPAZ
PERFEITUU!!
<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3<3
Aqui<3 pa sempre!!
AdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTEAdoroTE
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