Tokio Hotel no Gothic Theatre


As superstars internacionais, Tokio Hotel, estão a tomar de assalto o mundo da música. Depois de contarem com quatro singles número um, dois álbuns número um, e venderem perto de 3 milhões de CDs e DVDs na sua terra natal, eles tornaram-se nos maiores artistas alemães dos últimos 20 anos. E pensar que o seu primeiro álbum foi gravado quando os membros tinham apenas entre 13 e 15 anos de idade. Derrubando barreiras culturais, o fenómeno Tokio Hotel atravessou obstáculos linguísticos, causando um frenezim, tipo tornado, em Espanha, Itália, Escandinávia, Rússia e Israel. Na Áustria e na Suíça, os Tokio Hotel foram quatro vezes Platina e em França, tiveram um público de 500,000 pessoas que cantaram juntamente as suas músicas, em frente à Torre Eiffel. Um a um, os territórios europeus viram a banda a evoluir de teatros para arenas, em meros meses. Eles esgotaram 43 recintos com mais de 400,000 fãs na sua terra natal, tendo a tournée de estreia com maior sucesso de sempre na Alemanha.

Adolescentes em todo o lado choram por um mero vislumbre de Bill Kaulitz, 18 (voz), do irmão gémeo do Bill, Tom Kaulitz, 18 (guitarra), Gustav Schäfer, 19 (bateria) e de Georg Listing, 20 (baixo). Agora com os Tokio Hotel preparados para agitar a América, é apenas questão de tempo até a histeria segui-los pelos Estados.

"Foi sempre um sonho nosso chegarmos aos EUA," diz o vocalista Bill Kaulitz, que canta, pela primeira vez, em inglês no álbum de estreia americana da banda, Scream. "Nós crescemos a ouvir bandas americanas como os Metallica, Green Day e os Red Hot Chili Peppers. Queríamos a oportunidade de fazer o que eles fazem."

Quando a banda se formou em Magdeburg, Alemanha, em 2001 (originalmente sob o nome de Devilish), eles dizem que não faziam ideia que iriam ganharam todos os prémios de música mais prestigiados da Alemanha. "Mas nunca tivémos um plano B," explica o Bill, "música é tudo o que sabemos." O guitarrista Tom adiciona "Tocar ao vivo significa tudo para nós. Foi assim que começámos há três anos... tocando as nossas músicas em pequenos clubes e bares - por vezes com apenas cinco pessoas na audiência. Estes dias mudaram completamente. Esgotámos estádios e os maiores recintos que conseguímos. Este inacreditável sucesso é difícil de acreditar, e todos os dias estamos gratos por o termos conseguido."

"Don't Jump" é uma música anti-suicídio, que diz ao ouvinte para não desistir de si próprio, enquanto que a música de abertura do álbum com fortes guitarradas, "Scream", é sobre "dizeres o que queres - ou melhor ainda, gritares - para mostrares o teu ponto de vista," explica o Bill. A calma mas poderosa "Rescue Me" é sobre a falta de suporte que sentes quando uma relação se desfaz em frente aos teus olhos, enquanto que a doce e relaxada "Monsoon" é sobre ultrapassares os obstáculos com um (a) melhor amigo (a) ou alma gémea, encarares as dificuldades, saberes ultrapassá-las para encontrares um fim positivo.

"As letras são muito importantes para nós," diz o Bill. "Elas ajudam os nossos fãs a saberem de onde nós vimos. A melhor parte de ser músico é estar em palco e ver um mar de pessoas a cantar as tuas músicas - é arrepiante." Agora, pela primeira vez, eles estarão aptos a ouvir as músicas cantadas em inglês. "Vai ser louco," admite o Bill. Apesar de o grupo ter aprendido a falar inglês na escola, eles escrevem letras em alemão e depois traduzem-nas para inglês.

O seu primeiro álbum americano é, de facto, uma combinação de êxitos dos seus dois primeiros álbuns em alemão - "Schrei (Scream)," e "Zimmer 483 (Room 483)," - traduzidos para inglês e regravados. O seu primeiro single na Alemanha, "Durch den Monsun" ("Through the Monsoon") foi número um em Agosto de 2005 e "Rette Mich (Rescue Me)" também chegou ao número um pouco tempo depois.

O seu primeiro single a sair do seu segundo álbum "Zimmer 483", chamado "Übers Ende der Welt (Ready,Set,Go!)," foi lançado em Janeiro de 2007, e rapidamente alcançou, também, o número um. Eles agora procuram manter a fasquia na América.

"Nós achamos que a nossa música fala por si só," diz o Bill. "Claro que queremos te sucesso, queremos prová-lo a nós próprios, e para ser honesto, a toda a gente."



Tradução: Heinz

Fonte: Gothic Theatre (online)

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