"Angústia" com eyeliner

O jornal The Argonaut, da Universidade do Idaho (EUA) postou um artigo sobre o fenómeno Tokio Hotel. Para além de o artigo não ser das melhores críticas, contém ainda algumas informações erradas como a data dos VMA's (que foram a 7 de Setembro e não 9 de Julho) e a idade do Bill (que é 19 e não 18).



Os Tokio Hotel ganharam o Video Music Award da MTV para Best New Artist a 9 de Julho. Porque é que, entre todos os verdadeiros inovadores novos artistas que existem à face da terra, um quarteto adolescente pop da Alemanha iria ficar com o prémio? É porque as raparigas os adoram.


Bill Kaulitz, o cantor líder da banda, tem sido descrito como a versão anime de Christian Siriano, do Project Runway. Kaulitz, com os seus 18 anos, usa eyeliner com uma banda de rapazes que se assemelham ao glam, goth e emo - e qualquer coisa que isso adicione.
A sua característica que o mais distingue é o seu "cabelo de choque eléctrico" que tem cerca de 40 cm de comprimento, se não for mais.
Cada membro da banda tem o seu próprio espaço a ocupar e raparigas para os "idolatrarem".


Tom Kaulitz, o irmão gémeo mais novo do Bill e guitarrista, apresenta "rastas" loiras, um piercing no lábio e bonés. Os restantes companheiros de banda (que parecem não ter a mesma prioridade aos olhos do público como os gémeos) são Gustav Schaefer na bateria e Georg Listing (baixista). O Gustav e o Georg assumem o papel de "skater" da Volcom Stone e de rapaz da porta ao lado com cabelo comprido, respectivamente.
"Scream", o lançamento de 2007 dos Tokio Hotel, exemplifica perfeitamente o que é ter-se 14 anos, através de letras e som adolescentes, que descrevem melhor os seus autores como "bad boys com um lado meigo."


A faixa com o título do álbum é um hino anti-autoridade que instrui ao ouvinte oprimido para "scream it out loud." Os Tokio Hotel trazem memorias dos Good Charlotte no final dos anos 90, início de 2000.
Para além da óbvia ligação gémea, a mensagem de ambas as bandas são estreitamente similares no modo de como são extravagantemente fáceis de seguir - sem truques da indústria da música - e maioritariamente emocionais, ficam no coração dos jovens, impressionantes ouvintes femininas.


Os Tokio Hotel podem esperar sucesso. Não importa o quando a suas contribuições musicas possam ser "repelentes", tecnicamente ou comparando, eles são tendência suficiente para captarem todas as atenções por quinze minutos com um "saboroso" - na melhor das hipóteses - som genérico. Traduzidos os combustíveis da emoção (ou hormonas) de letras alemãs e partes intrumentais dramáticas.


Nada pode tirar o facto de algures, alguém estar a ouvir Tokio Hotel e a sentir-se melhor com a sua própria vida. No final do dia, um fã, do Tom e do Bill Kaulitz, que sorri, está feliz. Se os fãs estão felizes, não nos resta dizer mais nada.




Tradução: Heinz


Fonte: The Argonaut (online)

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