Como "rockar" o Halloween


Como uma fanática pela música, sempre usei a noite do Halloween para fingir que sou uma das rockstars sobre as quais escrevo. Mas quando comecei a imaginar uma fantasia (em Agosto), apercebi-me da pouca quantidade de rockstars que são visualmente reconheciveis nos dias de hoje. Onde é que estão as vestimentas esquisitas no panorama musical de hoje? É porque a MTV já não passa vídeos que ninguém sente a necessidade de actuar vestidos como o Boy George, Perry Farrel, Marilyn Mandon ou até mesmo Jack e Meg White o faziam?

Quando vi os Tokio Hotel a descerem de um enorme "truck" nos Video Music Awards, com o seu cabelo fácil-de-imitar-com-uma-peruca-barata e correntes, tive uma ideia: aqui estava o flash que tinha estado a faltar! O único problema é que a sua música só é distinguível das outras bandas emo nas palavras que são em alemão, nos seus primeiros lançamentos.

Mas nem tudo está perdido. Não importa se o seu som não é tão "flashy" quanto a sua aparência. Um som é mais fácil de mudar que um look. Se mudares o teu som, os críticos chamam-te ousado. Se mudares o teu look, chamam-te "poser". Façam-se a isso, Tokio Hotel. Talvez comecem a ouvir os Beatles, como os Panic at the Disco fizeram. Ouçam música electrónica como os U2 fizeram. E depois, eu talvez esteja pronta para fazer de conta que sou vocês.

Por: Pat Healy

Tradução: Heinz

Fonte: jornal Metro (online - internacional)

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