02.10.2014 - Conferência de Imprensa; Berlim, Alemanha // Vídeos + tradução


Tradução: 

Em que é que pensaram quando fizeram este vídeo demasiado explícito sexualmente para a "Girl Got a Gun"? Com o urso azul... ou com um elefante ou o que era aquilo com a tromba no sítio errado... 

Tom: Era o Toko, a nossa nova mascote. Gostaríamos de o ter aqui connosco, mas ele ficou preso na alfândega e não pôde vir. Para dizer a verdade, só nos apercebemos do seu pénis muito mais tarde. No vídeo, nem se levanta muito a questão do pénis, é mais a questão da arte em si. Contrariamente, acho a capa da "Love who loves you back" muito engraçada. Devo ser o único.
Bill: Para ser honesto, nem temos de todo... Nem esperava dizer isto, mas o peluche foi colocado no videoclip para dar algum divertimento. Há muitos aspectos neste vídeo que gostamos, como por exemplo, a técnica, a montagem, que são coisas que nunca antes tínhamos feito. Também gostámos do realizador. Foi a primeira vez que trabalhámos com ele. Por isso, o peluche nem sequer foi a escolha mais importante.

E no que diz respeito às orgias na "Love Who Loves You Back"?
Bill: Sim, já há algum tempo que queríamos fazer um vídeo assim. Sou um grande fã do filme "O Perfume", acho que é um óptimo filme. E há que tempos que queríamos fazer algo assim. Aliás, já éramos para ter feito no último álbum. Em vez de fazermos perfume, fizemos a nossa música que desencadeia essa orgia nas pessoas. Já há muito tempo que queria fazer algo assim, mas nunca tivemos oportunidade e agora com esta música pareceu-nos apropriado, pelo que acabámos por o fazer.

Passaram cinco anos que estiveram ausentes e agora vocês tornaram-se mais adultos. Relativamente à capa com o rato do computador, quem é que teve a ideia?
Tom: Eu. 

Como é que te sentiste no que diz respeito a teres curtido com várias pessoas?
Bill: Estava extremamente nervoso. Quando me encontrei com o realizador, expliquei-lhe a minha ideia, aquilo que queria fazer. Ele depois escreveu um guião, só que primeiro eu não estava envolvido nessas cenas. Apenas tinha que andar lá pelo meio e cantar. E eu disse-lhe que não, que queria participar em tudo, porque assim não tinha piada. Eu canto "ama quem te ama", logo, se eu não retribuísse o amor que recebia, não seria fixe, não fazia sentido. Por isso disse-lhe que queria mesmo participar e que não tinha qualquer tipo de inibição, que não seria sequer um problema para mim fazê-lo. Na véspera das gravações, obviamente que estava nervoso porque nunca antes tinha feito algo deste género. Mas os actores foram muito simpáticos, muito profissionais. Até mesmo a primeira actriz que levou demasiado longe a língua e que fiquei com a cara cheia de batom... Mas depressa te habituas. Não foi assim nada de muito sexual e de íntimo. Quando se faz isto em frente à câmara, o desconforto rapidamente desaparece.

Vocês construíram uma vida em Los Angeles. Ainda se sentem como os rapazes de Magdeburgo? E vêm muitas vezes à Alemanha?
Tom: Como rapazes de Magdeburgo é difícil de dizer. Nunca me senti como sendo de Magdeburgo. Mas, acima de tudo, sentimo-nos como sendo alemães. Claro que ainda estamos muito apegados à Alemanha, mesmo estando em LA. Falamos alemão, sentimos falta da comida alemã, da auto-estrada alemã, de todas essas coisas. Às vezes voltamos aqui, também produzimos uma parte do álbum aqui nos estúdios de Hamburgo, que foi onde conhecemos o Georg e o Gustav, escrevemos músicas aqui, etc. A nossa relação com a Alemanha ainda está presente. Mas, agora que tudo vai começar outra vez e que vamos em tour, já não interessa onde é que vivemos porque vamos estar a maior parte do tempo na estrada.

Tradução deste vídeo (clica aqui para veres o vídeo): 

Jornalista: Olá amigos! Estou agora no local onde vai ser realizada a conferência dos Tokio Hotel. Depois de cinco anos, lançaram o novo álbum "Kings of Suburbia". Eles mudaram completamente. Estou ansiosa por ver como é que eles estão agora. Em breve os Tokio Hotel vão estar aqui sentados!

Bill: Acho que o teu microfone está a falhar.
Tom: Sim, de que é que feito esta treta?
Bill: Toma este.
Tom: Será que posso ter um microfone decente aqui?

Bill: Depois de sairmos, à noite, quando regressávamos a casa... tínhamos um estúdio em casa e gravámos lá muitas coisas nestes momentos de liberdade, quando vínhamos da noite. Isto não é para causar polémica com as saídas à noite, é só para vocês terem uma ideia de como é que surgiu este novo som.

Mulher: E agora vai começar a sessão de autógrafos.

Fã 1: É o meu sonho! O Bill deu-me as mãos dele! Oh meu deus!
Jornalista: Ele é o teu ídolo?
Fã 1: No momento, até me esqueci do inglês!

Fã 2: Eles são os melhores! São a melhor banda do mundo!

Fã 3: Não acho que tenha ficado melhor ou pior. Foi simplesmente uma boa evolução. Eles agora são adultos.

Tom: Agora podemos falar sobre as coisas que afectam as pessoas mais velhas e que actualmente estão a acontecer nas nossas vidas e que antes não poderíamos fazer.

Jornalista: Eles agora falam muito sobre álcool, drogas e essas coisas. O que é que dizes sobre isso?
Fã 3: Acho que agora todos os fãs deles já estão mais crescidos. Muitas das pessoas que eram fãs na altura, já têm mais de 20 anos agora. Todos já podem tomar as suas próprias decisões. Claro que eles agora vão a festas, mas não acho que seja nada de grave. Não percebo porque é que as pessoas andam a fazer tanto drama.

Tom: A única coisa que ainda não mudou foram os cigarros. Ainda fumamos muito.

Jornalista: Os fãs também se tornaram adultos, não é? Bill, uma última e breve pergunta. Para a Joiz. Caso voltem à Alemanha, venham-nos ver, ok? Prometem?
Bill: Prometo!
Jornalista: Obrigada!


Sejam bem-vindos caros telespectadores. Os rapazes dos Tokio Hotel voltaram de Los Angeles. Dois deles, provenientes de Magdeburgo, e que estão a viver há algum tempo na Califórnia, chegaram hoje a Berlim. As estrelas adolescentes tornaram-se adultas. Os rapazes dos Tokio Hotel apresentaram-se em frente às câmaras de uma forma muito descontraída. Durante cinco anos, tentaram esquecer-se de toda a loucura que os cercava na Alemanha, refugiando-se nos EUA. Hoje voltaram com um novo álbum e um novo estilo, surpreendidos por verem tantas pessoas interessadas no seu regresso.

Bill: É incrível ver todas estas pessoas à nossa espera. Obviamente, que isto não era algo que esperava depois de não termos feito nada durante tanto tempo.

Eles explodiram nos EUA. Têm-se divertido imenso em festas e deram vida aos seus vídeos com as ideias mais bizarras. Apesar da sua nova liberdade, têm sentido falta de muitas coisas do seu país de origem.

Tom: Claro que ainda estamos muito apegados à Alemanha. Falamos alemão, sentimos falta da comida alemã, da auto-estrada alemã...

Os rapazes de Magdeburgo também andam a experimentar novos vídeos. Os amores adolescentes foram substituídos pelas orgias à Miley Cyrus. Não agradou a todos os fãs alemães.

Bill: Agora, quando olho para isso e que toda a gente anda a falar sobre isso, digo que claro que sim, que é muito sexual... Mas nem sequer tinha pensado nisto tudo antes. Fizemos aquilo que gostamos, aquilo que ouvimos e aquilo que amamos. Este era o nosso principal objectivo.

Eles agora querem estabilizar a sua carreira e não serem comparados aos adolescentes quando estavam no topo do seu sucesso.

Tom: Acho que agora tudo aquilo a que nós diz respeito está nos jornais. Todos sabem tudo sobre nós. Não conseguimos trazer nada de novo. Mas agora o que queremos é ter uma vida além da nossa carreira. É isso que estamos a tentar fazer. Se resulta, ainda não sei...

Entre as tours internacionais, eles permanecem nos EUA. Mas eles não se esqueceram de todo dos seus fãs alemães porque, sem eles, eles não estariam onde estão hoje.



Eles estão de volta! Depois de uma pausa de cinco anos no EUA, a histeria já pode começar na Alemanha. Os Tokio Hotel estão de volta ao centro das atenções. Os rapazes de Magdeburgo, que venderam mais de seis milhões de CD's num espaço de poucos anos, cantam de novo para os seus fãs. O novo álbum, "Kings of Suburbia", foi apresentado hoje em Berlim. Mas sabem que mais? Ninguém chorou.

Eles estão de volta. Bill, Tom, Georg e Gustav. Os Tokio Hotel, a banda pop alemã mais conhecida. Durante cinco anos, eles estiveram desaparecidos. Pelo menos, musicalmente.

Bill: Para ser honesto, não sentimos que isto seja um regresso. É verdade que não fizemos nada durante algum tempo, mas a banda não se separou. Apenas fizemos uma pausa para fazer este álbum.

Para os fãs, sobretudo raparigas, pareceu uma eternidade. Cem foram escolhidos para virem à conferência de imprensa em Berlim. Se antes havia histeria, a atmosfera está agora mais aceitável. Os fãs cresceram com os seus ídolos.

Fã 1: Tenho agora 21 anos, por isso penso que não me ficaria bem se chorar no meio da multidão.

"Durch den Monsun", o primeiro single já tem 9 anos. Seguiu-se uma imensa histeria que nunca antes a Alemanha tinha conhecido. Dos concertos esgotados, das raparigas adolescentes que se tornaram completamente doidas, é muito para quatro rapazes que vieram de Loitsche, perto de Magdeburgo.

Tom: Acho que agora tudo aquilo a que nós diz respeito está nos jornais. Todos sabem tudo sobre nós. Não conseguimos trazer nada de novo. Não posso dizer que tenho que falar menos sobre mim, que mantenho os meus segredos. Já não é possível. Já passámos essa etapa há muito tempo.

Tudo isto se tornou exagerado. Os grandes títulos nos jornais, o amor dos fãs, a perseguição. Quando a sua casa foi assaltada em Hamburgo, o Bill e o Tom fizeram as malas. A ida para LA foi um novo começo. Pela primeira vez desfrutam de uma vida privada.

Bill: Quando tínhamos uns 20, 21 anos, percebemos que queríamos conhecer outras coisas, fazer outras coisas além da nossa carreira. Precisávamos de uma vida longe de tudo. Era isso que queríamos e que acabámos por fazer.

Nos EUA, vão a muitas festas. E foi aí que se inspiraram e encontraram um novo estilo musical. Mas também não perderam o gosto pela provocação. O Bill curtiu com muitas pessoas. Uma orgia para os olhos.

Bill: Eu canto "ama quem te ama", logo, se eu não retribuísse o amor que recebia, não seria fixe.

E terminamos com as selfies com os fãs. É de notar que os Tokio Hotel tornaram-se mais descontraídos. Tiraram proveito do seu sucesso, mas mesmo assim não estão dispostos a sacrificar tudo por isso. Não vai ser em breve que vão desistir da sua privacidade.

Tradução (do francês): CFTH

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