-Do que trata "Übers Ende Der Welt" (Por cima do fim do mundo)?
Bill: Übers Ende Der Welt é sobre escolher o próprio caminho e ter sempre o objectivo em mete. Nunca deves ter medo de deixar o dia-a-dia e atravessar as barreiras. Ninguém deve ficar na mesma rotina e olhar sempre a direito, às vezes tem-se de olhar para outros lados. Foi isso que nós fizemos. Nós deixámos as nossas antigas vidas e começámos umas completamente diferentes e isso pode ser muito positivo. Era exactamente o que queríamos. Acho que isso é muito importante e toda a gente tem isso nas suas mãos, todos conseguem influenciar isso por si próprios. Acho que é muito importante ter isso sempre em mente.
-A música (ÜEDW) representa as barreiras da vossa própria rotina?
Tom: Não só as barreiras da rotina diária mas também as próprias barreiras que te ligam a ela. Tu é que as crias, toda a gente tem as suas inibições para ultrapassar.
-Os Tokio Hotel estão a "übers Ende der Welt" (passar por cima do fim do mundo)?
Bill: Estamos a ir übers ende der Welt no sentido em que nos livrámos das barreiras que vinham com a rotina diária. Acho que fizemos coisas de que não tínhamos nada a certeza se resultariam ou se nos ajudariam a atingir o nosso objectivo. Acho que é muito importante porque também tivemos incertezas, tal como todas as pessoas. Nem tudo o que fazemos corre exactamente bem, mas isso faz parte. Posso dizer que às vezes vamos de certeza übers ende der Welt.
-Em que disposição estavam quando escreveram Übers Ende der Welt?
Bill: No segunda álbum queríamos contar alguma coisa sobre nós, como tínhamos feita muitas das coisas, como as experienciámos. E principalmente agora que tanta coisa mudou acho que é importante falar disso. Essas foram as situações quando estávamos a escrever esta música. Claro que raparámos que as nossas vidas inteiras mudaram e que muitas coisas estavam diferentes, os nossos limites estavam diferentes. Claro que não desapareceram, fazemos novos todos os dias também na nossa nova vida. E daí veio esta música.
-Em que disposição estavam quando gravaram o video Übers Ende der Welt?
Bill: Eu gosto quando há muitas pessoas lá, especialmente lá. Foi numa fábrica enorme e lá estavam imensas pessoas. Haviam 60 trabalhadores e todas as pessoas que trabalhavam connosca. A gravação de um vídeo é sempre como um grande encontro, toda a gente quer dar uma olhadela. Acho que isso é mesmo importante porque assim podemos partilhar tudo o que se tem de fazer.
Tom: E depois tens o resto do dia livre para descansar.
-Onde fica o quarto 483 (Zimmer 483)?
Tom: Fizemos umas férias em Espanha para compôr e nesse quarto descansamos um pouco, ensaiámos, escrevemos músicas. E a primeira faixa do nosso álbum nasceu:Wir Sterben Niemals Aus. E o nome deste..vou chamar-le bungalow [Bill ri], era 483, o nosso pequeno..quarto. E foi aí que demos o primeiro passa para o segundo álbum, por isso Zimmer 483 é um bom nome para ele.
-O que esperam do novo álbum?
BIll: Bem, há muita esperança neste álbum...Mas estou muito satisfeito com o que veio a ser. Estamos todos muito contentes. Toda a gente nos disse que o segundo álbum era o mais difícil para uma banda, porque temos de realmente provar o que valemos. Não levámos isso com muito stress do tipo "temos mesmo de provar o que somos" ou "tem de ser exactamente como o primeiro álbum", claro que esperamos que resulte, mas-
Tom: Claro que esperamos que as pessoas gostem.
Bill: Claro, e estamos muito curiosos para saber como será. Mas não estamos muito preocupados nem estávamos quando começámos a trabalhar no álbum, pelo contrário. E não foi como se não tivessemos a inspiração, tínhamos tanta coisa que queríamos contar, por isso não nada difícil.
Tom: Só esperamos que a gravação do próximo video não demore tanto tempo...
- Qual música é que tão ansioso para tocar ao vivo?
Bill: Acho que a melhor música para tocar ao vivo é Ich Brech Aus. No álbum é já uma música explosiva e com tanta energia. Vai ser de certeza uma das melhores ao vivo.
Tom: E a mais cansativa ao mesmo tempo. Super rápida, super cansativa, mas tenho a certeza que vai ser óptimo. Mas acho que Übers Ende der Welt também tem uma energia única e também estou ansiosa para a tocar ao vivo.
- Quais são os vossos plano a longo termo?
Bill: Claro que todos nós gostamos the viajar pelo mundo e ver tudo, acho que posso falar por todos nós quando digo que gostaria de ir ao estrangeiro tocar a nossa música. Mas ainda nada está planeado. Não posso dizer se vamos estar na América ou no Japão ou em qualquer outro lugar no próximo ano... Mas vai ser fantástico. Veremos.
Entrevista no Zimmer 483
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