MTV Itália

23 Maio 2007


É a primeira vez em Itália?

Bill: Não, já estivemos cá em privado em férias. O Tom e eu já cá estivemos há muito tempo, éramos muito pequenos na verdade. Mas tenho de dizer que Itália é um dos meus países favoritos, principalmente por causa da comida, eu sou completamente maluco por pizza, macarrão, massa... por isso é que gosto de estar cá, fazemos férias aqui frequentemente.

O seu sucesso repentino

Bill: É incrível! Ainda não consigo acreditar quando as pessoas me dizem que vendemos 3 milhões de álbuns. Temos muito sucesso em muitos países, e viemos agora de uma tour pela Europa... Não consigo acreditar que somos mesmo nós e que fomos mesmo nós que fizemos aquilo.. Para mim é sempre... não consigo acreditar... quando leio uma coisa assim fico com pele de galinha e penso que fixe podermos experienciar isso tudo agora.

O seu nome e a referência ao Japão

Tom: Nós antes éramos Devilish, que foi um nome em que não pensámos muito quando o fizemos, foi do tipo ok Devilish soa bem vamos chamar-nos assim. Depois no estúdio decidimos que tínhamos de ter um nome que nos ficasse bem e que ao mesmo tempo fosse fixe. Então veio Tokio porque nós somos pessoas de cidade e Tokio é uma cidade fixe e soa bem. Hotel porque é uma espécie de companhia constante que nós temos, e agora são como se fossem nossas casas. Se os juntarmos fica Tokio Hotel que soa muito bem.

O seu álbum em inglês

Tom: Estas canções em inglês, este álbum Scream foi uma ideia nossa, nós damos muita atenção às letras, então vimos pelo nosso ponto de vista, nós somos muito preguiçosos, não sabemos outras línguas sem ser alemão, e por isso pensámos passar algumas músicas para inglês para que as pessoas fora da Alemanha que são tão preguiçosas como nós as pudessem compreender. Foi um bocado esquisito para o Bill cantar e isso... Mas sobretudo correu muito bem e estamos muito contentes com o álbum. E foi por isso que o fizemos.

Os textos das músicas

Bill: Na verdade são muito diferentes, acho que não se pode tirar uma única mensagem ou assim de todas as músicas, cada uma tem a sua mensagem e cada uma tem a sua história completamente diferente, nem conseguiria explicar isso só numa frase. Por isso diria que para as nossas músicas é preciso tempo e ouvir as letras.

Bandas que vos inspiram ou que gostam

Bill: Acho que é isso que define os Tokio Hotel porque no que toca a esse assunto somos muito diferentes. De qualquer modo, o Gustav ouve muito Metallica e isso...

Tom: Juschtel. (alcunha do Gustav)

Bill: Ele (aponta para o Tom) ouve muito hip hop, hip hop alemão, eu ouço muito Green Day, Placebo, Nena e isso...

Gustav: Eu adoro Oasis.

Bill: O Gustav adora Oasis. Nunca nos orientámos por outras pessoas e dissemos "nós queremos fazer música alemã". Acho que é subconsciente, acho que cada um é influenciado subconscientemente por outros e isso afecta de uma maneira a nossa música, mas desde o princípio que fazemos a nossa própria música e nunca copiámos ninguém.

Tocar ao vivo

Bill: Sim, isso é muito importante. Desde o princípio que sempre tocámos ao vivo. O melhor para nós é ir em tour e tocar numa tour pela Europa é a coisa mais fixe... Aliás é por isso que fazemos isto tudo...entrevistas, sessões fotográficas... Mas fazer música e estar no palco e tocar ao vivo é a razão de fazermos tudo isto. Sempre quisemos tocar à frente de milhares de pessoas, e agora podemos e é fantástico!

A coisa mais estranha que uma fã já fez por vocês

Tom: A coisa mais estranha que já aconteceu... já nos fizeram muitas coisas desde cartas com quilómetros de comprimento tão grandes como as vilas de onde nós viemos, a roupa interior usada e músicas e textos escritos por eles próprios. Já recebemos tantas coisas...

Georg: Os presentes...

Tom: Sim. E no outro dia estávamos no carro e olhámos para o lado e vimos este carro "Tokio Hotel" cheio de estilo, e foi estranho, a rapariga que estava a guiar o carro estava sempre a olhar para nós e quase batia noutro carro. Mas há imensas coisas estranhas e os fãs arranjam sempre coisas novas.

A coisa mais estranha que leram sobre vocês

Bill: Há muitas coisas a serem ditas, nos últimos anos fomo-nos habituando. Quando vamos à internet e escrevemos o nosso nome cada dia aparecem novas coisas, novas entrevistas...

Georg: (para o Bill) A notícia que tu estavas morto...

Bill: Ah.. é verdade! Ouve essa vez que li que estava morto, dizia tipo "Bil morreu.." ou assim, foi estranho.

Tom: Já tivemos tanta má publicidade que chegámos ao ponto de dizerem que morreu alguém... Acho que já disseram tudo o que era possível.

tradutora: Em Itália diz-se que dá sorte ler que se está morto.

Bill: A sério? É? Muito bom. Porque parti um espelho e isso dá 7 anos de mau sexo ou de azar...

Tom: Não tens sexo de qualquer maneira...

Bill: .. e secalhar com isso de estar morto equilibre um bocado as coisas.

Escola

Bill: O Georg e o Gustav já acabaram a escola. Eu e o Tom fomos dispensados, estamos agora numa escola por correspondência, pela internet, fazemos isso ao mesmo tempo que o nosso trabalho...

Tom: Agora está a ir um bocado mal.

Bill: Sim, como trabalhamos 24 horas por dia, está-se a acumular. Mas damos o nosso melhor.

Encontro com os fãs

Tom: Mui biene..(lol)

Bill: Estamos muito contentes claro, ainda estamos tipo "aaahh vamos de cidade em cidade", e tudo o que fazemos agora é fantástico. Estamos a ter momentos muito felizes, e vir aqui e ver os nossos fãs é muito bom. Ficamos muito contentes.

Festival ou concerto

Bill: Eu prefiro o próprio concerto porque estão lá os nossos fãs que vêm só por nós...

Tom: Os dois são diferentes...

Bill: Sim, são diferentes e não os podemos realmente comparar... Mas não vamos esquecer a nossa tour, divertimo-nos imenso. Os festivais também são fixes no Verão, estar na estrada, com o bom tempo tocar em sítios abertos.

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