Tokio Hotel sobre a condição do Bill e muito mais...

Abril 2008
A recente loucura dos adolescentes e possível ícone do futuro rock, os Tokio Hotel sentaram-se para responder às nossas perguntas, que bem podem ser também anotadas pelos fãs. Para além de falarem do seu plano imediato para este ano, a banda alemã também partilhou algumas histórias pessoais relativamente a experiências em tour e como lidam com as fãs, incluindo como o guitarrista Tom Kaulitz deseja se reunir com as "raparigas lindas" dos Estados Unidos...

O baterista Gustav Schäfer e o baixista Georg Listing também salientam qual as músicas que são suas favoritas e revelam também como cada um tem um favorito unânime. Infelizmente o vocalista Bill Kaulitz não esteve presente para a entrevista, visto que está em recuperação pós uma cirurgia à garganta e essa foi exactamente a primeira coisa que perguntámos.

Relativamente às datas canceladas, o que se passou realmente, o Bill começou a perder a voz quando actuaram em França?

Tom: Sim, infelizmente o Bill perdeu a voz depois do espectáculo em Marselha. O dia seguinte foi visto por um especialista em Berlim. Primeiro teve que descansar e depois foi visto por um médico pela segunda vez. Estava claro que o Bill tinha de se submeter a uma cirurgia às cordas vocais. Assim está bem! Não lhe é permitido falar nem rir durante dez dias (ri-se) e isso é uma tarefa difícil para ele, porque normalmente ele está sempre a falar. Agora tem de escrever tudo num livro - é a sua maneira de comunicar nestes dias. Depois dos dez dias vai haver uma fase intensiva de reabilitação de voz. O médico está muito satisfeito com o processo da cura e está positivo quanto ao facto da voz do Bill continuar a ser a mesma depois desta terapia toda. O Bill está muito contente pela cirurgia já ter passado. Mal pode esperar para voltar aos palcos!


E o que fazem entretanto (o Tom, Gustav e Georg)?

Georg: Passamos este tempo com os amigos e com a família a descansar um bocadinho.

Tom: Eu estou com o Bill a toda a hora a apoiá-lo. E claro que fazemos o trabalho todo que conseguimos sem o Bill por agora.


Quando prevêem a altura mais breve possível para voltar aos palcos, para compensar as datas canceladas?

Tom: Estamos muito felizes agora porque acabámos de reafirmar muitos festivais de Verão por toda a Europa a partir de Junho. Também há conversas em relação a datas para antes. (ri-se) Não há dúvida: assim que o Bill puder ele vai saltar logo para o palco e mal podemos esperar para ver os nossos fãs de novo. Mostraram-no tanto apoio e carinho que queremos-lhes agradecer e voltar para eles o mais depressa possível.


Agora que o "Scream" chegou a maior parte do mundo e vai também chegar brevemente aos EUA, que esperam das fãs americanas?

Gustav: Passámo-nos completamente porque o álbum foi para ao número 6 das tabelas canadianas logo à primeira!

Tom: Ya, é fantástico. Nem conseguimos acreditar. Connosco não tem haver com expectativas. Apenas esperamos que os nossos fãs se liguem às nossas músicas e letras, que as sintam. (sorri) Espero, pessoalmente, poder passar mais tempo com todas essas raparigas bonitas que vi na primeira viagem.


Acham que o público na América é tão alto como o do vosso país?

Tom (ri-se): Ah sim! Sempre dissemos que seria um pesadelo tocar em frente de uma audiência que só aplaude e não grita. Adoramos essa excitação. Os nossos fãs são muito energéticos, muito intensos - são os melhores fãs do mundo. E é espantoso para nós quando descobrimos que os fãs americanos também mostram a mesma energia. Adorámos e mal podemos esperar para voltar.


Já pensaram em fazer uma colaboração com outra banda americana? Qual?

Tom: Não fizemos colaborações até agora. Mas é como dizem: nunca digas nunca. Mas nada está planeado de momento.


Onde arranjam tempo para escrever no meio da tour?

Georg: Escrever é um processo contínuo. Arranjamos sempre tempo para nos sentar com os nossos instrumentos, até no autocarro da tour.

Tom: Exacto. Às vezes tenho uma ideia e mostro-a ao Georg. Ou ao Bill e pergunto-lhe o que acha ou se tem uma ideia para a letra. Ou o Bill escreveu qualquer coisa e nós fazemos a música para isso. O Bill está sempre a escrever de qualquer maneira. Está sempre com um pedaço de papel e uma caneta para o caso de ter um aideia. (ri-se) Devias olhar para o livro dele, esteve sempre a escrever agora. Não há maneira de para aquele gajo.


Que prevêem sair primeiro, uma álbum em inglês ou em alemão?

Tom: Bem, o Bill sempre escreveu em alemão. É a nossa língua mãe e a língua em que melhor se consegue expressar e os seus sentimentos. (ri-se) E sinceramente, o nosso inglês é ainda muito mau para escrevermos em inglês. Nem mesmo com uma namorada que fale inglês, que iria ajudar muito por acaso, as músicas vão sempre ser escritas em alemão e depois traduzidas para inglês.


Ganharam alguns prémios muito prestigiosos, como o World Music Award e o MTV Europe Musci Award em 2006 e 2007 respectivamente, esperam muit mais depois destes reconhecimentos?

Tom: Sinceramente não pensamos muito sobre isso. Mas claro que fantástico ganhar um prémio.

Georg: Especialmente aqueles que são votados pelos fãs.

Tom: Sim, porque é um feedback tão grande e intenso. Mas não nos sentamos e pensamos sobre que prémio vamos ganhar a seguir. Tudo o que nos aconteceu até agora nunca esperámos que acontecesse de todo. Receber o World Music Award, ser nomeado para os MTV EMA com aqueles grandes artistas internacionais que estiveram aqui desde sempre, partilhar o palco com eles nessa noite e finalmente ganhar o prémio - nenhum de nós alguma vez imaginou uma coisa dessas há uns anos atrás, quando nos sentávamos na nossa sala de ensaios em Magdeburg e sonhávamos com um contracto discográfico. Tudo o que sempre quisemos é poder tocar ao vivo em frente a pessoas que gostam da nossa música. Tudo o que aconteceu até agora já foi para além dos nossos sonhos. E às vezes parece mesmo irreal.


Os Tokio Hotel estiveram já em muitos concertos, têm algum momento especial e inesquecível de um dos concertos?

Tom: É muito difícil escolher depois de termos tocado em tantos e espetaculares sítios. Há sempre qualquer coisa acontecer que é linda (ri-se) como aquele concerto em que pessoas atiraram pilhas ao Georg. Por acaso ele até adora, por isso não exitem em continuar.

Georg: Ahhhhhh!

Tom: Há sempre cartazes quenos fazem rir durante cada espetáculo - (ri-se) desejava era que houvessem mais cartazes para o Georg.

Georg: Ahhhh! Até fico contente que não tenho cartazes que dizem "Tom, f***-te".

Tom (ri-se): Oh, vá lá. Isso foi em França e a rapariga escreveu o cartaz em alemão. Todos sabemos que ela queria dizer: "Tom, f***-me" e tenho a certeza que rezas para que te apareçam cartazes assim todas as noites. Mas voltando à pergunta, tocar em Paris em frente à Torre Eiffel e mais de 500 mil pessoas foi inesquecível de certeza.

Todos: Sim!

Tom: Poder tocar três tours europeias é inacreditável para nós. E ter a oportunidadede ir ao Canadá e aos EUA para lá tocar, descobrir que todos os concertos esgotaram - continua a ser inacreditável para nós e uma coisa completamente inesquecível. Isso não costuma acontecer a bandas alemãs com muita frequência, sabes.


O video da "Don't Jump" viu a personagem do Bill a cair de um prédio, vocês também dão ideias para os videos?

Tom: Sim, estamos sempre involvidos quando tem a ver com os nossos videos. Temos sempre ideias nas nossas cabeças assim que as música são escritas e dizemo-las e trabalhamos nelas com o realizador.


Estivemos curiosos por algum tempo, que músicos, na vossa cidade e internacionais, vos inspiram musicalmente?

Tom (ri-se): Sabes, Magdeburg, a pequena cidadezinha de onde somos, não é assim muito conhecida por ter grandes bandas.

Georg (ri-se): Nem por isso. E não nada a o lugar onde os produtores e as editoras discográficas vão automaticamente procurar por talentos com quem trabalhar e para assinar contratos.

Tom (sorri): Ya, tivemos muita sorte. Mas por acaso nunca tivemos uma influência assim, porque o nosso gosto musical é tão diferente - nunca poderíamos concordar com UM artista ou banda. Eu ouço maioritariamente HipHop alemão. O Bill adora Nena e gosta de Coldplay, Keane, Green Day e Placebo - dependendo da sua disposição.

Gustav: Eu adoro Foo Fighters e Metallica.

Georg: Eu ouço muito o último álbum dos Jimmy Eat World e continuo a ser grande fã dos Oasis.

Tom: Sempre quisemos criar o nosso próprio som, fazer a nossa coisa. A nossa música foi até a música com que todos concordámos. E veio naturalmente assim que começámos a tocar na nossa sala de ensaio.


Por último, sendo representantes dos artistas mais novos, têm algumas palavras mais sábias para partilhar com os vossos fãs aqui no AceShowbiz?

(Todos riem!)

Tom (ri-se): Infelizmente estás a falar com as pessoas erradas aqui! Odiamos pessoas que precisam de te dizer como são as coisas e como o mundo funciona. Pensamos até que toda a gente deve fazer a sua própria coisa, descobrir o seu próprio caminho e fazer as suas próprias experiências. Foi o que sempre fizemos. Tínhamos as nossas ideias, queríamos fazer as coisas à nossa maneira. As pessoas podem dizer o que quiserem que vai ser sempre diferente. (sorri) Por isso se tivesse de dar um conselho seria: faz a tua própria coisa e se és músico toca o máximo que puderes.

Fonte

1 comentário:

Anónimo disse...

esta entervista ta mt gira e pena o bill nao ter la estado...bjs para todas as fas dos tokio hotel