Alguns durante horas e outros durante dias. "Estamos aqui desde quarta-feira," gritam Kathrin e Lauren da parede de raparigas que esperavam. As raparigas de Dortmund conseguiram-no. Em frente delas, do outro lado da vedação, estende-se a carpete vermelha. Atrás delas, cinco filas empurram-se para a frente. "Eu tenho nódoas negras em todo o lado," diz Kathrin. Elas não vão usar a casa-de-banho. "Eu mal dormi. Por causa do entusiasmo e do frio," continua a Kathrin. Elas passaram a noite em sacos-cama em frente às grades, antes de serem mandadas embora para a paragem do eléctrico. "Tinha de ser dessa maneira.", elas estão convencidas. Porquê? "Porque é assim que acontece."
As barreiras estão a quebrar
Em vez de limousines pretas, ambulâncias menos glamorosas passam na via. Fortes homens transportam fracos corpos. Por fim: todas as barreiras se quebram quando os rapazes dos Tokio Hotel saem do seu carro. Gritos de dor. Os empurrões são agora assustadores. Entre os gritos de alegria estão também gritos de sofrimento. Bill e Tom Kaulitz e os seus companheiros de banda ocupam-se a dar alguns autógrafos. O cachecol prateado do Bill brilha ao sol, o seu cabelo está liso. Algo para dar que falar entre as fãs nas próximas semanas. As caras das raparigas a olhar para os seus ídolos? Expressões de dor. Bill Kaulitz deve estar mesmo feliz por ser o Bill Kaulitz.
Ele está simplesmente de pé no lado direito da vedação.
Tradução: Heinz
Fonte: RN (online)
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