Voz-off: Eles estão crescidos. Os rapazes do Tokio Hotel querem provar que depois de uma longa pausa de 5 anos imposta por eles que ainda o conseguem fazer. Não há muito tempo atrás, a sua tour pelos clubs da Europa, onde também passaram por Viena, chegou ao fim.
Jornalista: Eles estão de volta ao centro das atenções. Os rapazes do Tokio Hotel! Olá!
Bill: Olá! Hallo!
Jornalista: Como é que estão? Ainda estão entusiasmados?
Bill: Sim, estamos no final desta tour. Faltam apenas dois concertos para acabarmos e está a correr bem. Divertimo-nos imenso e estamos também ansiosos por voltar a casa para fazermos uma pequena pausa.
Voz-off: As pausas estão a ficar cada vez mais e mais importantes para os rapazes que estão nos seus vinte e poucos anos. Depois de uma ascensão meteórica e de uma verdadeira histeria em massa pelos Tokio Hotel, eles ficaram a conhecer o lado negativo da fama e deram um passo atrás de tudo isto em 2010 e desapareceram em L.A..
Bill: Para nós, já estava a ser um exagero. Queríamos fazer uma pausa e apanhar um pouco de ar. Não só pela privacidade, mas também pela nossa música. De certa forma, sempre que regressávamos da tour íamos logo para o estúdio e nem sequer podíamos respirar e a nossa privacidade... nós crescemos. Queríamos construir uma vida pessoal. Eu e o Tom não tínhamos de todo vida privada. Tivemos de criar primeiro uma.
Tom: A coisa mais importante para nós era, tal como o Bill já disse, ter uma vida além da banda. Porque quando regressávamos a casa nem sequer sabíamos o que fazer. Nem sequer sabia onde é que era a padaria local. É por isso que foi importante a todos os níveis.
Jornalista: O mundo do espectáculo é difícil e as pessoas têm tendência a esquecer isso.
Bill: Sim.
Jornalista: Estavam assustados por voltar?
Bill: Não estávamos assustados. Imensas pessoas de todos os lados disseram do tipo "Oh deus, suicídio na carreira, não podem fazer isso! Hoje em dia é impossível". Mas não podemos pensar assim. Também acho que não se consegue planear o sucesso e o mais importante é que nos sintamos confortáveis com o que estamos a fazer e termos auto-confiança. Depois, o sucesso pode acontecer. Mas acho que não o podemos planear e dizer "Oh, vou fazer uma obra prima". O nosso principal objectivo era criar um álbum que fosse divertido de fazer e ver como é que as pessoas o recebiam.
Voz-off: O sucesso do "Kings of Suburbia" foi limitado, mas os seus concertos ao vivo geraram uma grande ondulação. Não porque tiveram lugar em pequenos recintos, mas por causa dos elevados preços. Um bilhete VIP e uma ida ao palco tem o valor de 1850€, como um super fã.
Bill: Tinha a sensação de que éramos pioneiros no que diz respeito a isto. Por exemplo, porque não inventámos estes bilhetes VIP. Copiámos isto de outras bandas que já estavam a fazer isso há muito tempo. Na América é muito comum. Também acho que isto vai estabilizar na Europa e na Alemanha.
Jornalista: Mas 1850 euros é muito para mim.
Bill: É um bilhete que quem o quer realmente comprar, pode fazê-lo. Para ver os concertos não têm de pagar tanto. Mas, com este bilhete VIP, desfrutas de mais coisas. É possível conhecer-nos, cantar uma música connosco.
Tom: E acho que é uma espécie de uma 'experiência'. Apenas um dia em que podes ter isto 'por uma vez na vida'. É onde podes ter uma experiência muito especial. Não se vai apenas assistir a um concerto de uma hora e meia, mas também se pode ver o que é que acontece no backstage, falar com os artistas... Acho que este é o futuro e muitos outros artistas já o reconheceram e, agora, nós também.
Voz-off: A auto-confiança dos Tokio Hotel ainda está presente, apesar de todas as críticas negativas dos media.
Jornalista: E como é que é no geral? Já podem sair mais relaxados agora?
Bill: Ahmmmm... mmmmm..
Tom: Não saímos assim muito, para ser honesto.
Bill: Quando se está em tour, não se sai assim muito, mas quando se sai, não é assim muito fácil. Temos sempre alguém connosco. Raramente saímos sem segurança. É mais relaxado na América. L.A. é uma cidade com muitas pessoas doidas e consegue-se esconder muito bem entre elas.
Voz-off: Mesmo depois de os Tokio Hotel terem feito uma longa pausa e de terem o desejo de apenas fazer música, uma vida normal ainda é muito difícil para os rapazes de Magdeburgo.
Tradução (do inglês): CFTH
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