[...] Quase que desatei a chorar. Durante a primeira mudança rápida de outfit, enquanto a minha maquilhadora e a minha estilista queriam despir-me o fato para me prepararem para o segundo outfit, elas notaram que estava a escorrer suor e lágrimas pelo meu rosto abaixo, eu abri a boca para inalar ar e apertei o botão para chamar a banda que estava em cima para virem cá para baixo para uma reunião de emergência. Totalmente perturbado e rouco, disse asperamente: "Não está a sair som. Pessoal, não consigo mais. Precisamos de cancelar o concerto".
Nota do CFTH: Sabe como comprar o livro do Bill aqui.
De Loitsche, perto de Magdeburgo, os irmãos embarcaram numa carreira internacional com os Tokio Hotel.
Ele era um ídolo adolescente com um penteado estilo manga-emo e não muito mais velho do que os seus jovens fãs - hoje o vocalista dos Tokio Hotel, Bill Kaulitz, vê-se como sendo um sobrevivente de uma guerra de sucesso e um inferno de stalkers. É o que escreve o jovem de 31 anos na autobiografia "Career Suicide – Meine ersten dreißig Jahre" [Suicídio profissional - Os meus primeiros trinta anos], que agora apresenta. O livro de 400 páginas começa com a concepção dos irmãos gémeos Bill e Tom na véspera de ano novo de 1988. Eles são procriados num caso de uma noite (one night stand) que os seus pais tiveram e que, na verdade, já estavam separados. Eles cresceram como meninos precoces, arrogantes e serenos que não gostavam do jardim de infância e da escola.
A carreira é a saída da vida quotidiana pobre e banal. Ao mesmo tempo, a liberdade e a autodeterminação são perdidas de uma só vez e permanecem assim por muitos anos. Aparentemente, a única saída é ir para muito longe. O prefácio do livro foi escrito pelo escritor Benjamin von Stuckrad-Barre, ele que não é pobre em experiências limítrofes: "O que eles fizeram ou fazem, tornando-se e sendo superestrelas, de uma forma ou de outra, acaba-se por se pagar com a sua própria vida: o personagem fictício é a salvação e a ruína, o bilhete estava fora da estreita paragem de autocarro em Magdeburgo Loitsche.
Nota do CFTH: O vídeo tem legendas em inglês que podem ser activadas clicando no botão que fica ao lado do botão de activar/desactivar a reprodução automática.
- Introdução com algumas partes das entrevistas - MDR: Tens consciência do quão arrogante chegas a ser nalgumas partes? Bill: Sim! E se tiveres algum problema com isso... sabes onde moramos. MDR: Então, sendo assim, basicamente sentaste-te no bunker. E o que é que fizeste? Jogaste jogos de computador e fumaste erva! Bill: Talvez chegue o dia que eu fique sem nariz porque coloco tantas zaragatoas nele todos os dias. MDR: Primeiro cigarro aos 6 anos. Bill: Sim! MDR: Competições de masturbação onde escreviam músicas. Com a banda. Bill: Fico muito feliz que assim seja outra vez. Que estimulemos uns aos outros novamente. Eu ando como se fosse um idiota a deambular em Berlin Mitte... com o guetto lá em cima... e olho sempre para os apartamentos à noite. Chegou a um determinado momento que simplesmente não saíamos mais e não tínhamos mais contacto com o mundo exterior. Na verdade, todos os dias ficávamos pedrados naquela época. MDR: Isso não é o amarelo do ovo. Bill: Não, esse não é o amarelo do ovo. O mundo da música abriu-se como uma *piiiiii* quente e húmida. Bem, esse foi o nosso sinal secreto. - fim da introdução -
O livro autobiográfico do Bill Kaulitz "Career Suicide: Meine ersten dreißig Jahre" [Suicídio profissional - Os meus primeiros trinta anos], escrito em alemão, já está à venda. Em princípio, mais tarde, haverá uma versão em inglês. O livro pode ser comprado na Amazon em dois formatos: Kindle e capa rija.