Os gémeos dos TH temem pela vida da sua mãe


Ameaçados e acusados

Bill e Tom Kaulitz sofreram perseguições de um grupo de francesas que se chamam "Les Afghanes on Tour", e que não só põem em perigo o grupo, como também a sua família.

Os bilhetes de avião para Los Angeles estavam confirmados, mas os rapazes não puderam viajar. Por medo que umas fãs francesas pudessem cumprir as ameaças de morte, que desde há alguns meses têm assustado a banda alemã, Tokio Hotel, como os seus familiares, em particular a mãe dos gémeos Kaulitz.

Os Tokio Hotel viram-se, inclusive, obrigados a parar a produção do seu terceiro álbum. Segundo publica o Bild, a mãe dos célebres gémeos de 19 anos, recebeu ameaças de um grupo de fanáticas francesas da banda, que se chamam "Les Afghanes On Tour". Estas jovens, que aparecem com a cabeça tapada a modos de não serem reconhecidas, e têm vindo a acusá-los por meses, tendo posto em perigo a sua vida em várias ocasiões, ao persegui-los nos carros.

O caso veio à tona há uma semana, depois de Tom Kaulitz, o guitarrista do grupo, agredir uma fã, Perrine D., numa estação de gasolina, segundo ela por lhe ter pedido uma foto. De seguida, a banda apresentou queixas contra as duas raparigas envolvidas no incidente, ao mesmo tempo que elas o fizeram pelas lesões causadas pelo músico.

O representante do grupo, David Jost, afirmou ao jornal que as jovens têm "incomodado e ameaçado", repetidamente, os quatro integrantes dos Tokio Hotel. O jornal reproduz uma parte de uma das supostas cartas das acusadoras, dirigidas aos músicos, onde afirmam que estão "descontentes" e cada vez "mais impacientes". "Desde Setembro deveriam saber que não somos simples fãs. Agora vão saber como reagiremos...", indica a carta.

Segundo o Bild, os gémeos Kaulitz deveriam estar estes dias em Los Angeles, finalizando a produção do seu novo trabalho, mas decidiram ficar na Alemanha porque "temem pela vida da sua mãe". O representante do grupo explica também que a agressão de Tom, a uma das jovens, aconteceu depois de a sua mãe receber as primeiras ameaças.

A jovem, acompanhada de uma amiga, seguiu o carro em que viajava o guitarrista, desde um estúdio de gravação de Hamburgo, e quando o carro parou para reabastecer, tirou uma foto do guitarrista, através do vidro. A agredida declarou à Polícia que Kaulitz baixou a janela e atirou-lhe um cigarro aceso, que ela apanhou e apagou sobre o vidro do carro.

Nesse momento, o jovem saiu do veículo, agrediu Perrine D. na cara, com o seu braço, e empurrou a jovem para o chão. À sua acompanhante, empurrou-a contra o chão e de seguida entrou no carro e abandonou o local. Jost afirma que o advogado das jovens contactou com ele, para comunicar que as suas clientes retirariam as queixas por agressão, se os músicos retirassem as suas, algo que os membros da banda não estão dispostos a fazer.

Ao que parece, o assédio das fãs chegou ao ponto destas terem alugado um apartamento no mesmo prédio que os Kaulitz, a ponto de estarem mais perto dos seus ídolos. Os músicos tiveram os seus altos e baixos com as raparigas, e aquilo que de início era amor pelos Tokio Hotel, parece ter-se transformado em ódio contra o grupo e em tentativas de lhes amargar a vida o máximo possível.

Tradução: Heinz

Fonte: elsemanaldigital.com [26.04'09]

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