A verdade sobre fãs e groupies
Os Tokio Hotel têm os maiores fãs. Aqui, o Bill e o Tom contam como se dão verdadeiramente com eles…
“F***-me se eu me deitar em falso, mas não queríamos beijar. Tom”
“Bill, sê a minha picada na sorte” [trocadilho com o título da música alemã “Stich ins Glück”]
Os fãs também chamam a atenção dos Tokio Hotel com certas frases.
Alemanha, França, Inglaterra ou os EUA: Onde quer que apareçam – são as mesmas cenas por toda a parte: Fãs que explodem, que gritam os nomes de Bill (19), Tom (19), Gustav (20) e Georg (21), que cantam de cor as suas músicas. Mas muitos fãs dos Tokio Hotel fazem ainda mais, fazem propostas claras aos seus favoritos – em cartazes enormes, como por exemplo: “F***-me pela monção” e “Tom, queremos-te fazer um bro***” estão lá, quase inocentemente. Na quinta parte da nossa grande Série BRAVO, os rapazes contam em exclusivo, o que acontece realmente – entre eles e os fãs…
Que dizem dos, em parte, duros cartazes dos vossos fãs?
Tom: Eu acho fixe os nossos fãs serem tão directos (sorri).
Bill: Isso distingue os nossos fãs. Mas para ser honesto: no início, isso deixava-nos sem respiração…
Quais foram as melhores experiências, até hoje, com fãs?
Bill: O primeiro concerto, depois do aparecimento do “Durch den Monsun” – e de repente imensas fãs cantavam a música. O concerto teve de ser cancelado porque a multidão era muita. Foi avassalador para mim!
Tom: Tivemos pela primeira vez no México. E pela primeira vez, tivemos de dar uma sessão de autógrafos que durou mais de duas horas. Os fãs estavam tão comovidos, muitos até choraram, só porque nós lá estávamos. Foi um máximo. Nós nunca tínhamos estado antes em países da América do Sul e não sabíamos que éramos tão famosos lá. E de repente, aparecem milhares de pessoas. Foi verdadeiramente inacreditável o que aconteceu.
Já houve também alguma situação mesmo impressionante com fãs?
Tom: Oh sim. Em Madrid, uma vez, a situação perdeu o controlo. O Gustav foi para o seu quarto de hotel. E na sua cama estavam fãs. Elas abraçaram-no logo, e ele assustou-se. Também muitas fãs estavam à minha porta e à do Bill. Estavam constantemente a bater à porta, subiram as escadas de incêndio, gritaram imenso.
Bill: E de repente apareceu a polícia. Arrombaram a porta e arrastaram-me dali para fora. “É o Bill Kaulitz?” gritaram eles. Depois apertaram-me as duas mãos, interrogaram-me e disseram que eu era o responsável pelo caos. O problema foi que eles não sabiam falar inglês, só espanhol. Mal consegui perceber. Depois o Tom tentou contactar os nossos seguranças. Quando chegaram conseguiu-se resolver as coisas. A polícia queria-me levar para a esquadra!
Aí as fãs foram longe demais, não?
Bill: Bem, aquilo foi traumatizante e intenso…
Tom: Mas nós estávamos lá como banda na estrada – por isso não nos incomoda. Simplesmente faz parte e não temos medo ou assim. Até foi impressionante mas na verdade também divertido. Mas quando estamos em nossa casa gostamos de estar em paz. Aí não damos autógrafos e não tiramos fotografias. Mas quando estamos na estrada gostamos de fazer isso.
Já foram alguma vez maus para os vossos fãs?
Tom: Bem, nós nunca seríamos maus de propósito para os nossos fãs. Eles são demasiado importantes para nós.
Bill: Não queremos ser pessoas más para eles. Nós adoramo-los. Mas todos têm um dia mau e parecem maus de vez em quando. Às vezes não conseguimos simplesmente dar um autógrafo a todos. Pois estamos em stress e temos de seguir para a próxima marcação. Nós estamos na estrada pelos nossos fãs e garantimos que não haverão idiotas.
Mão no coração – já houveram momentos embaraçosos com os vossos fãs?
Tom: Não. Só uma vez, uma rapariga queria ir para o quarto e caiu no caminho.
Bill: Ou a cena no aeroporto. Umas raparigas disseram “Queremo-te f****” directamente no silêncio morto. Mas isso foi embaraçoso para elas próprias.
Tom, quantas groupies já tiveste até hoje na tua cama?
Tom: Hmmmm, isso é difícil de dizer. Eu não conto.
Bill: Mentira, ele tem um
Klicker [objecto utilizado para contar – a cada clique acrescenta 1]
Tom: O que eu posso dizer é que já tive mais vezes uma mulher na cama que as vezes a que tive de ir à casa de banho (ri-se alto). Não, que disparate! Agora honestamente: tornei-me um pouco mais calmo.
Isso significa…?
Tom: Não quero revelar por completo ainda, mas talvez já tenha
puxado os cornos com 19. Não que o sexo se tenha tornado aborrecido. Mas também prefiro ver um DVD à noite. O outro é muito exaustivo (ri-se). Entretanto até gostava de ter qualquer coisa mais sólida. Mas para isso a rapariga teria de abanar o meu mundo completamente.
E como é com as groupies com o Gustav e o Georg? São tão selvagens como o Tom?
Tom: Que nós saibamos, lá não acontece nada (ri-se)!
Bill: Eles não são do tipo de ter uma rapariga rapidamente. O Gustav tinha uma namorada no início da nossa carreira. Mas depois não era nada mais.
Tom: O Georg age como se fosse um garanhão. Mas ele gosta quando ela está na ofensiva.
Bill: Por dentro ele é um porco, depois por fora ele é demasiado tímido.
Tom: Temos de lhe mostrar como é que tem de correr. Já houve garantidamente raparigas que gostavam dele e vice versa. Mas nenhum acelerava as coisas. Comigo é o contrário – eu pertenço aos caçadores e coleccionadores.
E tu, Bill – ainda não houveram mais beijos?
Bill: Não, ainda não. Isso faz-me muito triste. Tenho agora 19 anos, e isso falta-me completamente. Já tive uma namorada com quem conseguia partilhar a minha vida, que percebia tudo o que eu fazia. Tenho o Tom. Mas quero sem dúvida uma namorada.
Mas a oferta é enorme contigo?
Bill: É muito difícil deixares-te abrir para alguém. Não tenho tempo, estou sempre a viajar. Quando conheço raparigas nas After-Show-Partys, nunca sei o que elas querem realmente. Não vejo solução no futuro – isso é mau. Mas ainda tenho a música, é o meu apoio. E cães são a minha substituição. Eu quero ter muitos cães. Fazem-me feliz…
Tradução: Pipa
Fonte: BRAVO Alemã nr.40/2008